sábado, 12 de novembro de 2011

Quem é quem? - Os papéis nas experiências de Bullying e Ciberbullying - Por Virgínia Teixeira



Quem é quem? - Os papéis nas experiências de Bullying e Ciberbullying - Por Virgínia Teixeira

O bullying e o ciberbullying têm sido objecto de grande interesse científico e nos últimos anos têm proliferado os estudos e propostas de intervenção na área.

O bullying caracteriza-se como as experiências de agressão que englobam determinadas características, nomeadamente: intencionalidade, ou seja, que o dano seja deliberadamente infligido; repetição e duração do comportamento, ou seja, que seja um acontecimento que ocorre diversas vezes e ao longo do tempo; e que haja um desequilíbrio de poder entre os intervenientes (agressor e vitima), o que implica que a existência de situações de agressão entre indivíduos com o mesmo poder físico não sejam englobados no grupo de comportamentos que consistem bullying (Olweus, 2003).

O Ciberbullying será uma agressão perpetrada através de meios de comunicação electrónica (Email, telemóvel, Messenger ou pela Internet, por exemplo) de forma deliberada (Ybarra & Mitchell, 2004).

O bullying e o ciberbullying, apesar de terem diversos aspectos comuns, apresentam também características distintas que os tornam fenómenos independentes, ainda que em frequente interdependência.

Os papéis adoptados pelos envolvidos em experiências de bullying/ciberbullying poderão ser essencialmente definidos como: vítimas, agressores, agressores/vítimas e espectadores; embora diversas denominações tenham sido utilizadas ao longo do tempo.

Uma parte substancial da investigação tem focado em particular o papel da vítima nas experiências de bullying/ciberbullying, e o modo como esta é afectada; no entanto têm sido também realizados estudos interessantes que analisam características e antecedentes dos agressores, assim como as consequências das experiências de bullying/ciberbullying nestes.




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