Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz - subjetividade lixo da contemporaneidade; homens!
subjetividade lixo da contemporaneidade
corpo,
prisão da alma,
destruo-te no anseio
de libertar meu sonho...
corpo-rosto,
acessório,
que te retalho e estico:
simulacro da juventude!
corpo-boca,
fumante,
que me alicia e fede:
paradoxo sensual!
corpo-peito,
descartável,
quero-te em redefinição:
prótese defeituosa!
homens!
Qual o homem – esse deus pensante -
que nunca se fez oração
na boca de uma mulher?
Qual o homem – esse ser errante –
que nunca se fez caminho
nos trilhos de uma mulher?
Qual o homem – esse ser nefando -
que nunca se fez passado
nos sonhos de uma mulher?
Qual o homem – esse ser garrido –
que nunca se fez passivo
noa braços de uma mulher?
Qual o homem – esse ser perdido –
que nunca se fez encontrar
nos beijos de uma mulher?
Leia este tema completo a partir de 14/11/2011
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