domingo, 13 de novembro de 2011

Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz - subjetividade lixo da contemporaneidade; homens!



Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz - subjetividade lixo da contemporaneidade; homens!

subjetividade lixo da contemporaneidade

corpo,
 prisão da alma,
 destruo-te no anseio
 de libertar meu sonho...
 corpo-rosto,
 acessório,
 que te retalho e estico:
 simulacro da juventude!
 corpo-boca,
 fumante,
 que me alicia e fede:
 paradoxo sensual!
 corpo-peito,
 descartável,
 quero-te em redefinição:
 prótese defeituosa!

homens!

Qual o homem – esse deus pensante -
que nunca se fez oração
 na boca de uma mulher?
 Qual o homem – esse ser errante –
que nunca se fez caminho
 nos trilhos de uma mulher?
 Qual o homem – esse ser nefando -
que nunca se fez passado
 nos sonhos de uma mulher?
 Qual o homem – esse ser garrido –
que nunca se fez passivo
 noa braços de uma mulher?
 Qual o homem – esse ser perdido –
que nunca se fez encontrar
 nos beijos de uma mulher?

Leia este tema completo a partir de 14/11/2011

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