sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mandioca. Raiz brasileira por excelência, ela é citada por Pero Vaz de Caminha, nas suas cartas a Portugal.

Para fazer farofa

Aprovada por Dilma Rousseff, farinha de mandioca da agricultura familiar de Alagoas chega a mais de 2,5 mil pontos de venda em todo o Brasil

Edivaldo Junior
DivulgaçãoDivulgação
Presidente Dilma Rousseff lança programa em Arapiraca
Ciclo do algodão? Do café com leite? Da cana-de-açúcar? Aprendemos na escola que essas foram as principais e mais importantes culturas na construção do Brasil. Mas alguém precisa reescrever a história e dedicar um capítulo especial à mandioca. Raiz brasileira por excelência, ela é citada por Pero Vaz de Caminha, nas suas cartas a Portugal. A primeira Constituição do Brasil, de 1823, denomina-se popularmente como Constituição da Mandioca, com o País ainda sob a batuta de dom Pedro I.

O nome com que veio a ser conhecida a constituição (segundo o Wikipedia) deveu-se ao modo com que o império instituiu o voto indireto censitário, “em que os eleitores do primeiro grau (paróquia), tinham que provar uma renda mínima de 150 alqueires de farinha de mandioca. Eles elegeriam os eleitores do segundo grau (província), que necessitavam de uma renda mínima de 250 alqueires. Estes últimos, elegeriam deputados e senadores, que precisavam de uma renda de 500 e 1000 alqueires respectivamente, para se candidatarem”.

Menos de dois séculos depois, quanta mudança. A mandioca ainda é uma cultura nacional. Continua sendo uma das poucas plantas cultivadas em todos os Estados brasileiros. Mesmo assim, está perdendo espaço, sendo banida dos restaurantes – até os mais populares – e ganhando espaços cada vez mais acanhados nas gôndolas dos supermercados.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

9ª Feira do Livro de Niterói

Festa no Zambujal (Vaqueiros)

Festa no Zambujal (Vaqueiros)





Apresentamos hoje a todos os possíveis interessados o programa do XIII ALMOÇO DOS NATURAIS E AMIGOS DO ZAMBUJAL que vai ter lugar, SÁBADO, 6 DE AGOSTO DE 2011 e numa organização da ASSOCIAÇÃO AMIGOS DO ZAMBUJAL.

O programa mostra-se variado e irá certamente originar um convívio agradável entre naturais e visitantes.

Estas pequenas festarolas que se vão realizando por todo o concelho são uma tentativa de alguns dos seus filhos ainda que fisicamente ausentes procurarem, pelo menos num dia do ano revitalizarem os seus montes numa tentativa de manter uma pequena chama de vida.

Enquanto nalguns esses encontros anuais já se extinguiram, noutros a perseverança dos seus naturais vai-os mantendo. Até quando?

O Zambujal foi sempre um dos mais importantes montes da freguesia de Vaqueiros e mesmo do concelho de Alcoutim

Aproveitamos para agradecer o convite formulado.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

«Jazz na Cidade» anima centro histórico de Évora com 24 espetáculos

«Jazz na Cidade» anima centro histórico de Évora com 24 espetáculos

27 de Julho de 2011

Um total de 24 espetáculos ao ar livre compõe o programa da segunda edição do “Jazz na Cidade”, que decorre entre quinta-feira e sábado em vários largos e praças do centro histórico de Évora.
Organizada pelo município local, com produção da Associação Cultural do Imaginário, de Évora, a iniciativa envolve a atuação de oito grupos de jazz, cinco portugueses, dois espanhóis e um luso-canadiano.
O “Jazz na Cidade” está dividido por três dias e outros tantos temas, sendo que o dia inaugural é dedicado ao “Jazz dos metais”, com as atuações de “Xaral’s Dixie” e “Jungle Jazz Orchestra”.
“Jazz no feminino” é o tema do segundo dia, estando previstos os espetáculos da “Lucía Martinez Cuarteto”, “Susana Santos Silva Quinteto” e “Margarida Campelo Trio”.
No último dia do evento, está em destaque o “Jazz dos instrumentos marginais”, com os concertos de “Jeff Davis Trio”, “Lewis Trio” e “Gonçalo Sousa Trio”.
“Dando relevo a nomes que despontam no panorama do jazz nacional e local, a programação é variada, acessível a públicos mais amplos, mas esteticamente rigorosa e obedece a um perfil temático de abordagem do jazz”, explica a organização.
Os espetáculos vão decorrer, em simultâneo, a partir das 19:00, no Largo Álvaro Velho, Largo Chão das Covas e na Praça de Sertório, em pleno centro histórico de Évora.
A Associação Cultural do Imaginário nasceu em 2002, a partir de um grupo de profissionais das artes do espetáculo, dando forma a um projeto com as vertentes de teatro, música, património tradicional, cruzamento disciplinar de várias artes e ações formativas nestas áreas.
@Lusa

terça-feira, 26 de julho de 2011

COLUNA DE ABILIO LIMA


Nota de Daniel Teixeira

O Engenheiro Abílio Lima é dos nossos colaboradores mais antigos e mais regulares. Manda o seu ofício que todas as semanas nos traga as novidades que vão sendo construídas na Sede da União Europeia em Bruxelas que tenham impacto ou não no nosso país, mas de uma forma geral todas as medidas decididas em Bruxelas acabam por ter esse impacto seja ele de forma directa seja de forma indirecta.

Desde o inicio da sua colaboração neste jornal (já lá vão quase tres anos) soubemos que as matérias tratadas pelo nosso amigo Eng.º teriam o seu público específico e que, na altura, sendo o Raizonline um jornal predominantemente cultural no sentido mais clássico do termo (com poesia, contos, trabalhos teóricos sobre letras e artes, etc.) seria difícil esperar da parte deste nosso amigo a paciência necessária para começar a ver frutos do seu labor. Mas ele fê-lo (!!) ele foi conseguindo, calmamente, sem alarde...ultrapassou as minhas e as nossas expectativas e hoje não sendo propriamente o campeão das leituras aqui no jornal está muito bem posicionado: a perseverança compensa (talvez por isso também nos revemos tanto neste nosso amigo).

 Mas mais que isso...Abílio Lima abriu as portas à entrada de pessoas como Tom Coelho, Ricardo Dorés, Sara Daniela Coelho da Silva, Marizete Furbino, Sonia Jordão, Prof. Menegatti, renata Rimet, alguns agora colunistas regulares em Colunas/ Empresas, ao mesmo tempo que num período anterior inseriu no nosso jornal trabalhos feitos por alunos de Escolas Básicas e atrevemo-nos a sugerir que uma parte da literatura infantil que hoje temos do seu trabalho tenha derivado ainda que de forma menos directa.

Assim, a acrescentar aos leitores de Abílio Lima teremos de considerar uma quota parte de tudo isto que referimos acima. Ora é assim que as coisas (todas elas) devem ser vistas: lutar em ambiente aparentemente contrário e vencer tem sem dúvida um sabor especial...e é isso que Abílio Lima tem sido no Raizonline: um colaborador que vai muito acima, mas mesmo muito, do colaborador especial que convencionamos normalmente. Para ele vão os meus agradecimentos por estar connosco!

Daniel Teixeira

domingo, 24 de julho de 2011

In Concert... Estreia de RicardoSilva domingo 24 Julho

In Concert... Estreia de RicardoSilva domingo 24 Julho



Nascido em Faro há 23 anos, Ricardo Silva é um vulgar estudante universitário e futuro farmacêutico que se diverte a contar histórias banais em acordes de guitarra. Na solidão do seu quarto vai rabiscando melodias e textos para consumo próprio. Mas timidamente estas têm vindo a espalhar-se por outros lugares. Ricardo Silva não nasceu numa família de músicos, mas a paixão pela música aprendeu a gatinhar consigo. Nas velhas cassetes áudio guarda as suas primeiras influências, que ainda hoje se manifestam espontaneamente em cada processo criativo. Nunca estudou música convenientemente. O que sabe foi aprendendo aqui e ali ao longo destes últimos 8 anos. 2 anos sentiu necessidade de criar o seu próprio material. Sem experiência na área da escrita e da composição, foi aos poucos brincando com as palavras e os sons, aprendendo a conjuga-los a seu gosto. Deste processo nasceram canções que são o cenário de diferentes personagens e experiências. É difícil definir um estilo ou uma influência base para as suas músicas. De Milton Nascimento a Rui Veloso, passando por Chico Buarque ou Manuel Cruz, são muito diferentes os músicos que o vão inspirando a cada verso e a cada acorde. Ricardo Silva não se considera um músico, preferindo o rótulo de aspirante a cantautor. Um desconhecido amante de música que tem prazer em compor. Tão desconhecido que não arranjou ninguém que não ele para escrever este texto. Mas isso não tem importância.
Ricardo Silva apresenta pela primeira vez as suas canções no
domingo 24 Julho 22h

Suécia já enviou mais de 800 toneladas de material hospitalar para instituições portuguesas

A Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo tornou-se na 25.ª instituiçäo social portuguesa a receber material hospitalar doado por uma ONG sueca, num total de 800 toneladas provenientes de substituições de equipamentos. Os números foram transmitidos hoje pelos representantes da fundação AGAPE, uma Organização Não-Governamental sueca encarregue de gerir a doação de material substituído, a cada dois anos, nos hospitais daquele pais. Para Portugal, através do português Carlos Quaresma, emigrante na Suécia e dirigente da AGAPE, já foram feitos 86 transportes, cada um com oito a dez toneladas de material hospitalar e para reabilitação. "Estamos a falar de cerca de 30 milhões de euros de material que já vieram para Portugal nos últimos anos. Material que era dos hospitais suecos, entretanto substituído, mas que está em perfeitas condições", explicou José Augusto.

A antiga glória do Benfica foi convidada por Carlos Quaresma para o representar na chegada de mais um camião, com 8.700 quilos de material, neste caso a Viana do Castelo e com destino à Santa Casa da Misericórdia local. "Estamos a falar de material que é oferecido a instituições de carácter público. Nada disto pode ser entregue a privados", sublinha o ex-jogador, que hoje coordenou os trabalhos de entrega.

No total, foram doados 329 artigos, como um aparelho para testes visuais, camas hospitalares mecânicas, 82 muletas, 44 cadeiras de rodas, 53 andarilhos e até um piano. "São muitos milhares de euros em material que já não teremos necessidade de gastar porque este está em perfeitas condições. É um dia muito feliz para nós", admitiu à Lusa o provedor da Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo.

Refira-se que, nos seus lares, a Santa Casa da Misericórdia de Viana do Castelo tem actualmente 120 utentes, prestando ainda apoio domiciliário a 30 casais.

O material vai para já ficar depositado num armazém da Câmara de Viana, para ser triado, inventariado e depois distribuído pelas valências da instituição.


Data: 2011-07-20

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Vídeo criado pelos Bombeiros de Miranda do Corvo vence passatempo nacional

Vídeo criado pelos Bombeiros de Miranda do Corvo vence passatempo nacional
Um vídeo produzido por elementos dos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo, inspirado num casamento “à moda antiga”, acaba de vencer o passatempo Movimento Acreditar, lançado pela RFM. O prémio, uma scooter Peugeot, deverá agora ser utilizado pela corporação em benefício das populações.
O grupo de bombeiros e amigos, liderado por “Gildo”, produziu, realizou e contracenou num vídeo que, gravado na vila de Miranda do Corvo e junto ao quartel, retrata uma boda de antigamente, com algumas adaptações.

O resultado do passatempo lançado pela RFM foi anunciado hoje (sexta-feira), em directo, no programa “Café da Manhã”, apresentado por José Coimbra e Carla Rocha, que estão a comemorar os nove anos de “casamento radiofónico”.

Miguel Ângelo, Gomo, Selma Uamusse e Marta Ren, músicos que integram o projecto “Movimento”, são responsáveis pelo tema “Acreditar”, que dá voz ao passatempo da estação de rádio e que é utilizado, também, como banda sonora do vídeo vencedor.

Eis o vídeo vencedor do passatempo “Movimento Acreditar”, realizado pelos Bombeiros Voluntários de Miranda do Corvo:


“Mistérios de Lisboa” , o regresso, para (re)ver

Televisão

“Mistérios de Lisboa” , o regresso, para (re)ver

De domingo a sexta, de 24 a 29 de Julho, a RTP2 exibe “Mistérios de Lisboa”, a série do realizador Raúl Ruiz baseada no romance de Camilo Castelo Branco e com elenco de actores portugueses.
“Mistérios de Lisboa" mergulha-nos num turbilhão imparável de aventuras e desventuras, coincidências e revelações, sentimentos e paixões violentos, vinganças, amores desgraçados e ilegítimos numa atribulada viagem por Portugal, França, Itália e Brasil.
Nesta Lisboa de intrigas e identidades ocultas encontramos uma série de figuras que dominam o destino de Pedro da Silva, órfão de um colégio interno: padre Dinis que de aristocrata e libertino se converte em justiceiro, uma condessa roída pelo ciúme e sedenta de vingança, um pirata sanguinário tornado próspero homem de negócios.
É esta a trama que atravessa a história do séc. XIX, na procura de identidade de Pedro Silva, o personagem.



Francisco Pinto de Sousa

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Nova lei dos brinquedos tem falhas graves

Nova lei dos brinquedos tem falhas graves

20 | 07 | 2011 13.03H
A associação de defesa do consumidor Deco aponta “falhas graves” à nova legislação europeia sobre brinquedos que hoje entra em vigor, lamentando que a colocação da marca CE não seja validade por entidades independentes.
Destak/Lusa | destak@destak.pt
“Os consumidores pensam que existindo a marcação CE (Comissão Europeia), o brinquedo é seguro, mas é simplesmente uma declaração do fabricante a dizer que cumpre as normas. Não há nenhum teste nem nenhuma avaliação de risco de uma entidade independente”, comentou à agência Lusa Teresa Belchior, da Deco/Proteste.
A Deco recomendava que os brinquedos fossem sujeitos a testes e análises de risco e que, em função da faixa etária, a que se destinasse, fossem feitas averiguações por entidades independentes, sobretudo no caso de brinquedos para menores de três anos.
Teresa Belchior critica ainda que a lei permita que continuem a ser colocados no mercado brinquedos inseguros.
“Todos os brinquedos colocados no mercado até julho de 2013 não têm que obedecer às exigências relativas às propriedades químicas. Sabemos que podem ser perigosos mas podem continuar no mercado se tiverem sido fabricados até julho de 2013. Parece-me inaceitável do ponto de vista dos consumidores”, afirmou a especialista.
A associação de defesa do consumidor critica ainda que a nova lei não contemple alguns grupos de brinquedos, como os didáticos e a joias de fantasia.
Como aspetos positivos, é destacada a maior articulação entre as entidades fiscalizadoras da União Europeia e o alargamento do conceito de brinquedo.
Segundo o Executivo Comunitário, a nova diretiva que hoje entra em vigor eleva os padrões de segurança exigidos para todos os brinquedos produzidos na União Europeia ou importados para o espaço europeu.
A lei torna mais exigentes as regras que vigoravam até agora, com o objetivo de reduzir o número de acidentes relacionados com brinquedos e garantir benefícios para a saúde a longo prazo.
Apontando que, a partir de agora, os fabricantes, importadores e distribuidores têm mais obrigações, Bruxelas sublinha que os Estados-membros têm também o dever de assegurar que as autoridades levam a cabo controlos adequados, para garantir a efetiva implementação da diretiva, à luz da qual nenhum brinquedo perigoso ou defeituoso deve

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Portugueses lá de fora sentem-se próximos das suas origens?

Portugueses lá de fora sentem-se próximos das suas origens?
Clique para ampliarA diversidade de atitudes que existe entre os luso-descendentes no que toca à proximidade ou ao afastamento das suas origens sugere que o tema deve ser mais estudado para ser melhor compreendido, disse à Lusa uma investigadora da área.


“Existe uma grande diversidade dentro da comunidade de luso-descendentes no que se refere ao apego a Portugal, à cultura portuguesa, às suas raízes”, declarou à Lusa Sandra Silva, investigadora do Centro de Estudo Geográficos (CEG) do Instituto de Geografia e Ordenamento do Território da Universidade de Lisboa (IGOT/UL).

A professora falou à margem do seminário “Luso-Descendentes e Vivências Transacionais: Algumas Linhas de Investigação”, que decorreu na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.

Segundo Sandra Silva, “é preciso fazer mais estudos para aprofundar quais são os fatores que aproximam ou afastam os luso-descendentes de Portugal.”

A professora indicou que estes fatores podem variar de país para país, de geração para geração, podendo ainda ter relação com o contexto familiar, com as experiências de infância da pessoa, com o nível educacional, social e económico dos luso-descendentes.

Para esta relação com as raízes portuguesas também podem influenciar a integração dos luso-descendentes no país de acolhimento, assim como o conhecimento da língua portuguesa.

Para o investigador João Sardinha, que participou do encontro, “muitas variáveis podem aproximar os luso-descendentes de Portugal, como o futebol, a comida, a música.”

"O distanciamento geográfico pode ser uma variável de afastamento dos luso-descendentes", sublinhou Sardinha – que é investigador na Universidade Aberta -, acrescentando que "a língua é um fator importante de aproximação a Portugal".

João Sardinha ainda sublinhou que os filhos e netos dos emigrados nas décadas anteriores a 1960 são mais afastados de Portugal, entretanto, a nova vaga de emigração de portugueses pode possibilitar uma aproximação dos luso-descendentes ao país de origem.

"Muitos portugueses desta nova emigração certamente virão passar férias a Portugal, o que possibilitará uma maior aproximação da nova geração de luso-descendentes às suas raízes", concluiu João Sardinha.

Festival de Cinema Queer volta este ano a Lisboa

Cinema

Festival de Cinema Queer volta este ano a Lisboa

A 15.ª edição do festival de cinema de temática LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros) vai apresentar “85 filmes de mais de 30 nacionalidades”, diz o comunicado.
O tema central do festival – com secções competitivas de longa-metragem, documentário e curta-metragem – será a “transgressão”.
“No momento em que o Queer Lisboa celebra o seu 15.º aniversário, sem querermos ser saudosistas, interessa-nos este ano olhar a produção actual do cinema queer no que ele tem de tradição e inovação, em relação à sua história”, explica João Ferreira, director artístico do festival, citado no comunicado enviado.
À parte a competição, a organização promete “algumas surpresas”, nomeadamente um secção Queer Art e secções temáticas “onde serão expostas as raízes e algumas das estéticas e narrativas mais transgressoras de clássicos do cinema queer e das mais recentes produções de carácter mais marginal”.
O festival conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa e da empresa municipal EGEAC, e do ICA – Instituto do Cinema e do Audiovisual.
(AC)



segunda-feira, 11 de julho de 2011

Olhar brasileiro sobre Fernando Pessoa

Olhar brasileiro sobre Fernando Pessoa

Recital à brasileira com atriz Eliza Lucinda e Geovana Pires

Neste recital, atrizes brasileiras, Elisa Lucinda e Geovana Pires vertem para os espectadores um olhar brasileiro sobre a obra de Fernando Pessoa.
Concebido como uma interpretação informal, os poemas dos heterónimos ganham nova moldura nas vozes e nos corpos das actrizes , que já viveram no teatro as figuras de Álvaro de Campos e Alberto Caeiro, através da peça; A natureza do olhar. A mesma foi um sucesso de público e crítica. Elisa Lucinda, também poeta e fundadora da Casa Poema, sede da Escola Lucinda de Poesia Viva, há doze anos que ensina e diz poesia de forma simples, coloquial e encantadora, fazendo com que as palavras reassumam o seu poder gerador de imagens.
Geovana Pires forma com ela uma dupla divertida e emocionante, que nos revela parte da dor e do humor do génio português.
Recicital à BRASILEIRA
Quando: Sexta-feira, 3 de Dezembro
Hora: 18h00
Entrada Livre
Onde: Casa Fernando Pessoa
Rua Coelho da Rocha, 16
Campo de Ourique
1250-088 Lisboa
Tel.: +351 213 913 270
E-mail: cfp@cm-lisboa.pt
Colaboração: Embaixada do Brasil

terça-feira, 5 de julho de 2011

OUVINDO A MAGDA na RÁDIO RAIZONLINE

OUVINDO A MAGDA na RÁDIO RAIZONLINE

Matilde Rosa Araújo: Um Olhar de Menina - Juventude - Literatura ... | http://www.bookhouse.pt/catal...

4ª Feira 6 de JUNHO de 2011
 
 
"MATILDE ROSA ARAÚJO"
Brincar à bola...

De Portugal para os cinco cantos do mundo, todas as quartas-feiras, das 21h às 23h, desfrute de música e poesia, escolhida por mim, a pensar em si

Temas musicais:

PEDRO ABRUNHOSA
RUI VELOSO
DAVID FONSECA
ADRIANA CALCANHOTO
ANAQUIM
CHICO BUARQUE
HARRY BELAFONTE
entre outros

Poesia e Prosa:

CREMILDE VIEIRA DA CRUZ
MANUEL FRAGATA DE MORAIS
ANA BÁRBARA SANTO ANTÓNIO
ANTÓNIO JOSÉ CRAVO
JOAQUIM SUSTELO
ILONA BASTOS
ABÍLIO PACHECO
LUÍS NOGUEIRA

Desperte os cinco sentidos...Ouvindo a Magda
Fique atento e não perca o programa desta semana
das 21h às 23h (hora portuguesa)
outros países ver:


na que já é a sua rádio, na RADIO RAIZONLINE

Obrigada,
Magda Graça

“O Parque de Mansfield” de Jane Austen

Livros

“O Parque de Mansfield” de Jane Austen

“ O Parque de Mansfield”, ora editado pelas Publicações Europa-América, não é certamente um dos melhores romances de Jane Austen e a sua heroina, Fanny Price, está longe de ser simpática ao leitor a partir do primeiro momento.
E o mesmo se pode dizer do par encontrado para Fanny, o seu primo Edmund, também ele prisioneiro de costumes demasiado severos.
Aliás ao longo de todo o romance, Edmund e Fanny vivem separados pelos seus códigos de conduta sofrendo as vicissitudes de uma família que parece viver numa realidade diferente, deixando frustrar as suas expectativas por não quererem quebrar as amarras e libertar-se das cordas que os sufocam.
Mas em “O Parque de Mansfield” é o próprio Parque de Mansfield o centro da história. Tudo parte da mansão e do parque que a rodeia, tudo gira nesse espaço e tudo se constrói e destrói no mesmo espaço.
Os Bertram, os Crawford, a insuportável tia, Norris, irradiam as emoções, as questões e os problemas a partir do casarão que também tem uma virtude: serve de acolhimento familiar.

Em “O Parque de Mansfield”, as personagens surgem e desaparecem, mas a casa é imutável e só quando saem dela é que as personagens se perdem, transitória ou irremediavelmente.
Nem mesmo quando Fanny regressa a Portsmouth, Mansfield desaparece do romance. Está sempre presente nas cartas que recebe.

“O Parque de Mansfield” é um romance de trama complicada e dificil por vezes de seguir.
Fanny Price não colhe a simpatia do leitor porque é demasiado concordante com os cânones de conduta estabelecidos e não consegur libertar a raiva e a revolata que sente em relação aos mesmos. Só a sua recusa em casar com Henry Crawford revela um pouco de rebeldia.

E acabamos por nos perguntar: será que ela tem razão?



Zita Ferreira Braga

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Apresentação do romance "A Cabeça de Séneca"

Livros

Apresentação do romance "A Cabeça de Séneca"

"A Cabeça de Séneca” é a segunda obra distinguida com o Prémio Revelação Agustina Bessa-Luís, instituído em 2008 pela Estoril-Sol no quadro das comemorações do cinquentenário do grupo.
Paulo Bugalho, 35 anos, médico de profissão, afirmou á Lusa que este é “um romance muito psicológico”.
“É um romance muito psicológico, procuro entrar dentro das cabeças das personagens, tentando saber o que as leva a tomar determinada atitude”, afirmou.
“As personagens com maior densidade – Lídia e Pedro especialmente - são caracterizadas pela sua cabeça, pelo que lhes vai dentro e não por atitudes exteriores ou de forma descritiva”, acrescentou.
O autor afirmou que gosta de escrever romances colocando as personagens em situações críticas, “em que há um conflito moral, ou outro, que têm um problema para resolver, que têm de dar um passo ou fazer uma escolha”.
“O que é interessante é escrever sobre isso, é a função do romance como eu o entendo, e todas as personagens deste romance estão em encruzilhadas”, rematou.
Todavia, o autor afirma que os “problemas que hoje se colocam são os mesmos, ou dentro do mesmo quadro mental, em que os colocavam aos autores latinos como Séneca ou Horácio”.
“Os problemas mantêm-se na espécie humana. A nossa cabeça funciona da mesma maneira e a nossa civilização é um bocado, a deles”, argumentou o escritor.
“A Cabeça de Séneca”, editado pela Gradiva, levou quatro anos a escrever “desde a ideia original até à última revisão. Pelo meio meteu-se a especialização médica e o nascimento de uma filha”, disse.
“A Casa-Comboio”, de Raquel Ochoa foi o primeiro romance distinguido com este prémio. Em declarações à Lusa, Raquel Ochoa afirmou que o galardão “abriu muitas portas”, tendo-lhe dado a certeza de que “era pela via literária que devia continuar”.
A autora lançou recentemente “D. Maria Adelaide de Bragança. A Infanta Rebelde”, pela Oficina do livro.
“Graças ao prémio pude participar em vários encontros literários, estar com muitos dos autores que aprecio e que me inspiram, permitiu-me conhecer novas pessoas e enriquecer-me”, disse Raquel Ochoa à Lusa.
(AC)