sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Onde moras, Poesia?; Reflexão; Revelação



Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Onde moras, Poesia?; Reflexão; Revelação

Onde moras, Poesia?


Sobejam estes dias sem cor,
 Sem o mar à volta de mim,
 A transbordar de peixes multicores,
 De olhos verdes ou azuis cintilantes,
 Escamados de qualquer cor,
 Com qualquer configuração,
 Pintalgados ou não.
 Até parece que o mar adormeceu,
 Ou eu,
 E nada resta do mar,

Reflexão


Ferem-nos os picos
 dos catos envenenados
 do canteiro ao lado
 da casa que não temos.
 Subimos a escada,
 abrimos a porta,
 sentimos a esperança.
 Sentimos os picos;
 sentimos os catos,
 o veneno dos catos
 do canteiro ao lado
da casa que não temos.
 Ouvimos os passos

Revelação


Entretanto, escureceu.
 Ia com as nuvens,
 As nuvens e eu,
 Escuras de breu!
 Havia razões,
 Profunda razão,
 Nossos corações,
 Alma em cada mão.
 Fomos noite adentro,
 Sem esperança no olhar,
 Caminhando em frente,
 Escuridão no ar.


Leia este tema completo a partir de 21/11/2011

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