Poesia de Albertino Galvão - Quando...(in meus poemas loucos)
Quando...
Quando a noite desce
envenenada de angústias
e desliza como serpente cega
pelas esquinas dos vícios
cuspindo estrelas sem brilho
sobre corpos sem alma
ataca virtudes!
Quando ela aparece
como fêmea macabra
chiando de cio
às portas da solidão
ou uivando pregões
como vendedeira maldita
oferecendo morte
em troca de vida
assassina virtudes!
Quando a noite vem
como vampira megera
enterrando os dentes
nas virgens que espreitam
prazeres sem regras
em camas vadias
Leia este tema completo a partir de 7/11/2011
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