sábado, 5 de novembro de 2011

Poesia de Albertino Galvão - Quando...(in meus poemas loucos)



Poesia de Albertino Galvão - Quando...(in meus poemas loucos)
 
 Quando...

Quando a noite desce
 envenenada de angústias
 e desliza como serpente cega
 pelas esquinas dos vícios
 cuspindo estrelas sem brilho
 sobre corpos sem alma
 ataca virtudes!

Quando ela aparece
 como fêmea macabra
 chiando de cio
 às portas da solidão
 ou uivando pregões
 como vendedeira maldita
 oferecendo morte
 em troca de vida
 assassina virtudes!

 Quando a noite vem
 como vampira megera
 enterrando os dentes
 nas virgens que espreitam
 prazeres sem regras
 em camas vadias


Leia este tema completo a partir de 7/11/2011

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