domingo, 6 de novembro de 2011

Poesia de Maria da Fonseca - Dia da Saudade; Terreiro do Paço (Lisboa); Redondilha Maior



Poesia de Maria da Fonseca - Dia da Saudade; Terreiro do Paço (Lisboa); Redondilha Maior

 Dia da Saudade

 Já partiram tantos dos que eu amava,
 Perde-se esta memória a contá-los.
 Pais, Mestres, Amigos, mencioná-los
 é tributo que minha alma agrava.

Neste Dia à Saudade devotado,
 As lindas flores murcham de tristeza
 Ao serem colocadas de surpresa
 Junto dos túmulos do meu passado.

Terreiro do Paço (Lisboa)

 Farrapinhos de algodão,
 Sob um céu azul sem mancha.
 Tarde suave de Outono,
 No Tejo segue uma lancha...

Antigo Cais das Colunas,
 Dos meus tempos de criança,
 Junto a ti muito brinquei.
 Como eu guardo na lembrança!

Redondilha Maior
 
 Se é redondilha maior?!
 Eu não quero nem saber,
 E se ainda for pecado
 Não me vou arrepender.

Outra forma não vislumbro
 Pra expressar meu pensamento,
 Soletro, conto e reconto
 E não acerto outro intento.

Leia este tema completo a partir de 7/11/2011

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