Poesia de Maria da Fonseca - Dia da Saudade; Terreiro do Paço (Lisboa); Redondilha Maior
Dia da Saudade
Já partiram tantos dos que eu amava,
Perde-se esta memória a contá-los.
Pais, Mestres, Amigos, mencioná-los
é tributo que minha alma agrava.
Neste Dia à Saudade devotado,
As lindas flores murcham de tristeza
Ao serem colocadas de surpresa
Junto dos túmulos do meu passado.
Terreiro do Paço (Lisboa)
Farrapinhos de algodão,
Sob um céu azul sem mancha.
Tarde suave de Outono,
No Tejo segue uma lancha...
Antigo Cais das Colunas,
Dos meus tempos de criança,
Junto a ti muito brinquei.
Como eu guardo na lembrança!
Redondilha Maior
Se é redondilha maior?!
Eu não quero nem saber,
E se ainda for pecado
Não me vou arrepender.
Outra forma não vislumbro
Pra expressar meu pensamento,
Soletro, conto e reconto
E não acerto outro intento.
Leia este tema completo a partir de 7/11/2011
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