sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Poesia de José Brites Marques Inácio - AO SABOR; CHUVA DE OUTONO; ALBUM



Poesia de José Brites Marques Inácio - AO SABOR; CHUVA DE OUTONO; ALBUM
 
 AO SABOR
 (JBMI)

 Em cada mão tenho cinco rios
 que te banham enlevados
 e outros tantos desvarios
 que te espelham enamorados.
 Meu peito é um açude
 de redemoinhos vermelhos
 trauteando a compasso
 o que a musa canta e o céu alude.

CHUVA DE OUTONO
 (JBMI)

 Entra-se e sai-se de branca cal
 com respiração presa
 e aves abaladas.
 Comisera-se sem triunfo e mal
 por onde as árvores agonizam
 a as flores chãs sorriem a medo.
 Por degredo decreta-se luto preto
 na inutilidade pia dos abismos

ALBUM
 (JBMI)
 Remexer na caixa dos velhos brinquedos
e ordená-los por abruptos horizontes
 é correr as tardes de antes e folguedos
e garbosamente ganhar guerras errantes.
A bola
de esfericidade indemostrável,
o livro
de tantas viagens percorridas,
o patim
de olhos no anjo da guarda,
o binóculo
das estrelas que não murcham,
a nogueira

Leia este tema completo a partir de 14/11/2011

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