sábado, 12 de novembro de 2011

Conto de Cremilde Vieira da Cruz - Avómi - A CABANA COR DE ROSA



Conto de Cremilde Vieira da Cruz - Avómi - A CABANA COR DE ROSA

Certo dia, andavam três meninos a fazer corridas numa praia, quando viram, ao longe, uma casinha toda cor de rosa; as paredes eram cor de rosa, as portas eram cor de rosa, as janelas eram cor de rosa e até o telhado era cor de rosa.

Os meninos acharam tanta graça que, curiosos, correram logo para lá, pois queriam ver bem de perto, que casa era aquela. à distância que antes de encontravam, não podiam ver, exactamente, que tipo de casa era, mas quando se aproximaram, viram que se tratava duma cabana tão bonita, que ficaram maravilhados.

A primeira coisa que o Tomás, o Vasco e o Miguel quiseram saber, foi quem vivia naquela cabana, pelo que, bateram à porta. Bateram, bateram, mas ninguém respondeu. Então, resolveram ficar por ali, a brincar, talvez mais tarde aparecesse o dono ou a dona daquela linda cabana.

Já começava a escurecer, quando os meninos avistaram, a uma distância grande, um vulto. Pareceu-lhes uma menina, porém estava tão afastado, que não podiam garantir que fosse. Quando o vulto se aproximou, então sim, depararam com uma linda menina de cabelos e olhos castanhos, vestida de cor de rosa. A menina era tão bonita, que eles ficaram boquiabertos a olhá-la e perguntavam-se, porque viveria ela na praia, mesmo à beira-mar.

A menina também se admirou, quando viu aqueles meninos, àquela hora da noite, a passear pela praia, e perguntou-lhes quem eram e o que faziam ali. Eles responderam, que andavam a brincar na outra extremidade da praia, quando avistaram aquela casa e quiseram aproximar-se, para vê-la de perto, e também para saberem quem ali morava. Como após baterem à porta, constataram que não estava ninguém em casa, decidiram aguardar pela chegada de alguém, por isso ainda estavam ali, apesar da hora tardia. Por sorte, estava um luar que parecia dia e puderam continuar a brincar.




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