Três Poemas de Marcos Loures - Tenho as marcas sangrentas do passado; PARADOXO; Não quero falar teu nome
Tenho as marcas sangrentas do passado
Tenho as marcas sangrentas do passado,
Cicatrizes no peito sofredor,
Quisera ter vivido do teu lado,
As horas mais difíceis, meu amor...
Estás tão diferente, tenho andadoTenho as marcas sangrentas do passado
Tenho as marcas sangrentas do passado,
Cicatrizes no peito sofredor,
Quisera ter vivido do teu lado,
As horas mais difíceis, meu amor...
Em busca do que fomos, onde for.
Nada além me restando, nem bocado
Do sonhos que sonhei, fui sonhador!
PARADOXO
A podridão do corpo começara,
Sentira o gosto azedo, fecalóide,
As mãos se decompunham, já notara.
Do cérebro porções dum alcalóide
Esparramavam pelo chão... U’a vara,
Logo atravessaria seu mastóide,
Deixando à mostra tudo que almoçara.
Sentia-se zumbi, talvez andróide.
Não quero falar teu nome
Não quero falar teu nome,
Tenho medo de lembrar,
Da vida que tive lá,
Dessa tristeza e da fome,
Tenho medo que me embrome,
Leia este tema completo a partir de 10/10/2011
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