sábado, 8 de outubro de 2011

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Ilusão; Não me separem do mar; Noites cálidas na ilha



Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Ilusão; Não me separem do mar; Noites cálidas na ilha

Ilusão

Donde vens insuflado de exaltação
E para onde vais com tais ensejos?
Olha, a vida não é romance de ficção
Nem só para satisfazer os teus desejos!
Viver depende muito da ocasião,
Mas não se vive apenas de gracejos.
A vida é mescla de real e ilusão,
Momentos de agressão outros de beijos.

Não me separem do mar
O mar acordou cedo
E veio por aí cheio de verde,
Ao meu encontro.
Vinha vestido de esperança,
Enchapelado de paz,
Na mão trazia uma rosa,
Um sorriso no olhar,
No coração um calor
E disse que era amor.
Desdobrou-se em mil feitios,
Ondas rasgadas de prata,

Noites cálidas na ilha
Acostei ali,
Apenas por instantes.
Foi num ápice,
Porque estava só
Na rua,
Na noite.
Ninguém entende
O que representa
Uma noite cálida,
Para quem está só,
Para quem ama o mar,
As serras,
As estrelas;
Para quem gosta
De estar só com a noite,
Com o mar;

Leia este tema completo a partir de 10/10/2011

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