Poesia de Jorge Vicente - hierarquia das águas ; poema 32 de «hierofania dos dedos»; poema 33 de «hierofania dos dedos»
hierarquia das águas
o tejo segredou ao guadiana
de que cor a lezíria dos teus
olhos verdes.
são pedaços de uma noite semhierarquia das águas
o tejo segredou ao guadiana
de que cor a lezíria dos teus
olhos verdes.
espaço e em que o tempo, maleável
à água, submete-se ao corpo nu,
distante
como
a
noite
mais
fria.
poema 32 de «hierofania dos dedos»
32.
sente o olhar antigo
aquele que recebeste
quando renunciaste às
nuvens
sente os olhos acordarem
à medida que percorres as
paredes caiadas de um silêncio
poema 33 de «hierofania dos dedos»
«eu d'esta gloria só fico contente
que a minha terra amei, e a minha gente»
António Ferreira (8)
o meu olhar abarca todo o mural
da cidade, como se ela existisse
apenas em pedra, sem as pessoas
e sem o rumor dos mercadores,
ardendo no repasto dos seus olhos,
Leia este tema completo a partir de 10/10/2011
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