domingo, 9 de outubro de 2011

Fundação Logosófica – Em Prol da Superação Humana - São Paulo - A paciência como fator de êxito - (Carlos Bernardo González Pecotche – RAUMSOL)



Fundação Logosófica – Em Prol da Superação Humana - São Paulo - A paciência como fator de êxito - (Carlos Bernardo González Pecotche – RAUMSOL)
Vamos dar por certo que ninguém ignora que o temperamento humano é em si impaciente. Pode-se dizer que esta é uma das deficiências do caráter que impedem o homem de levar adiante seus mais valiosos propósitos de melhoramento.

Necessário é compreender que a paciência, encarada como fator de êxito nos empregos úteis do esforço, não tem que ser limitada em sua expressão dinâmica, quando se quer obter por meio dela o que cada circunstância exige como tributo de tempo. Por isso, não se deve entender que a paciência seja uma virtude quando se apresenta sob as formas da passividade. A paciência inativa não conduz a nada, já que carece do sopro causal que anima essa virtude. Concebida como força, ela deve criar o estímulo do poder sobre a resistência do obstáculo.

Quem se encolhe sob a impressão de impotência e desalento aniquila, sem o saber, suas próprias forças. Nessas condições, a luta se torna dura e é comum que se caia vencido, mergulhando no mais completo desespero. Este é o fim dos impacientes, dos que não souberam coordenar suas forças internas para enfrentar a adversidade, que a cada instante oferece um novo campo de luta.

Dissemos que a paciência tem que ser ativa, e a isso adicionaremos que, para ser ativa, ela requer que se estabeleça uma ordem no domínio das realizações, já que ao forjamento de um plano deve se seguir a condução paciente e inteligente do esforço. A paciência terá de acompanhar o ser até o resultado final, pois deve ser a força ativa que sustenta o empenho até sua culminação.



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