sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Crónicas e ficções soltas - Alcoutim - Recordações XVI - Por Daniel Teixeira - Figos de pita, medicina caseira e bruxaria


Crónicas e ficções soltas - Alcoutim - Recordações XVI - Por Daniel Teixeira - Figos de pita, medicina caseira e bruxaria

Ultimamente tenho lido no Blogue Alcoutim Livre algumas coisas sobre figos de pita. Fiz até um aprofundamento sobre a questão e fui encontrar também num outro blogue um concurso - festival realizado em Martim Longo sobre sabores da serra e sobre o figo de pita. Para quem não conhece, por não ser de região onde exista este tipo de vegetação, figueira de pita ou figueira da índia é um cacto que como se liga logo será próprio de regiões desérticas e pouco irrigadas.

Não vou fazer um estudo sobre esta planta nem sobre os seus frutos mas sei que ultimamente esta planta anda quase pelas mesmas ruas do aloé vera realçando-se as suas qualidades curativas e as vantagens na sua utilização, mais vitamina C e capacidades cicatrizantes por exemplo e vantagens na diminuição e combate ao colesterol e possibilidade de ter capacidades que desconheço de que forma actuariam no tratamento da diabetes tipo II.

Ora este cacto existe um pouco pelo menos no nordeste algarvio e no Alentejo e até no Brasil sob outro nome mas o que me admira nesta história toda, sem colocar em causa os estudos, é que na grande parte dos casos são as populações locais que fazem nascer as mezinhas que depois se generalizam. Ou seja, e para ser mais claro, primeiro a mezinha caseira depois a descoberta / reconhecimento científico baseada num desenvolvimento dessa mesma mezinha caseira, isto quando a raiz do remédio não é obtida em laboratório ou de forma sintética.



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