sábado, 22 de outubro de 2011

Recordar o Raizonline - Textos de numeros de arquivo - COBRA NORATO - Por Antônio Carlos Affonso dos Santos ACAS- Trabalho inicialmente publicado no nº 13 de Março de 2009



Recordar o Raizonline - Textos de numeros de arquivo - COBRA NORATO - Por Antônio Carlos Affonso dos Santos ACAS- Trabalho inicialmente publicado no nº 13 de Março de 2009

Este texto foi extraído do texto em prosa de Câmara Cascudo, a respeito do folclore Paraense. Demorei três meses para concluí-lo. Espero que gostem.
Minha intenção é difundir o mito. Consta nos Anais que, quem encontrou essa história e a registou, em 1921, foi Raul Bopp, um gaúcho (1898-1984). Nessa época ele fazia pesquisas na Amazónia, onde o mito era contado oralmente e repassada, geração a geração dessa mesma forma.

Raul Bopp a publicou em 1931. Antes, em 1922, fez parte do Grupo Antropofágico e Modernista Paulista e participou com Oswald de Andrade dos Movimentos Pau-Brasil e Semana da Arte Moderna.
Esta história era, originalmente «conto infantil». A obra de Raul Bopp e seu amor ao folclore e à música fizeram com que o Maestro, Compositor, Músico, Escritor e Folclorista Waldemar Henrique (1905-1995) compusesse uma peça musical com o nome «Cobra Grande».
No Teatro o Grupo Giramundo - Teatro de Bonecos, fez a primeira e vitoriosa montagem em 1979; peça que se tornou um «clássico» no Brasil. (Foto abaixo)

Foi na beira do Trombetas,
Que nasceu o Honorato
Filho de índia tapuia
Moça forte, índia porã
Que além do filho Norato
Teve Maria Caninana, sua irmã
O Norato e a Caninana
Foram concebidos quando a mãe
Muito feliz no rio se banhava
-Foi encanto da cobra grande
Que então ali se desenrolava!
Nasceram gêmeos; só a mãe e Tupã
Os viu de perto: os gêmeos eram
Cobras de couro, escuro e brilhantes
Mas o tempo e Tupã se encarregou
De mostrar, muito além desses semblantes

Leia este tema completo a partir de 24/10/2011

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