sábado, 15 de outubro de 2011

Ivone Boechat - A Escola de Cristo e a escola dos homens



Ivone Boechat - A Escola de Cristo e a escola dos homens

Hoje, fala-se na educação moderna, discutem-se leis e métodos que poderiam socorrer os «cansados e oprimidos» da escola dos homens, todavia, os especialistas da educação se esqueceram de estudar e analisar a estrutura e o funcionamento da Escola que Jesus propõe à humanidade.

O Serviço de Orientação Educacional tem funcionado, na maioria de nossas escolas, como delegacia de polícia, para onde são encaminhadas crianças com problema; depois, por falta de pedagogia, são transferidas, expulsas, discriminadas, reprovadas e registradas no rol da evasão.
Cristo fez tudo diferente.
Certa vez, o Mestre estava na Galiléia e as crianças, como sempre, o rodearam, porém, os discípulos (agiram como certos chefes de disciplina) ficaram preocupados e começaram e levá-las para longe. Só que foram severamente advertidos: «Deixai vir a mim as crianças» (Lc. 18:16). Nasceu a Escola Infantil!
O conselho de classe de nossas escolas, geralmente, consiste no encontro periódico do corpo docente para «avaliar» o desempenho dos alunos na aprendizagem. Um julgamento apressado. O aluno é culpado por todo tipo de fracasso. Só ele falhou, só ele mora longe, só ele é mal alimentado, não se interessou e não aprendeu. Sob a batuta de «especialistas», vem o resultado, ano após ano: reprovação em massa. O réu é condenado e, se algum professor «bonzinho» erguer sua voz em defesa, quase é massacrado:
- Você vai aprovar todo mundo?
Cristo fez diferente.
Um dia, Ele estava ensinando, quando «professores, escribas e fariseus» trouxeram a aluna que, segundo eles, havia cometido uma falta grave. Já haviam realizado o conselho de classe e resolveram reprová-la. Uns citavam artigos da Lei de Moisés (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), outros alegavam seu péssimo comportamento social, porém queriam ouvir a palavra final do Mestre. Perplexos, viram quando Ele se dirigiu não a eles, mas a ela: «Vai e não peques mais» (Jo. 8:11).



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