sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Conto de Cremilde Vieira da Cruz - Avómi - A BRUXA MALUCA



Conto de Cremilde Vieira da Cruz - Avómi - A BRUXA MALUCA

Era uma bruxa tão maluca, tão maluca que ficou apelidada de Bruxa Maluca. Ela era muito rica e tinha uma vassoura de ouro, linda e valiosa. Como era muito desastrada, de vez em quando perdia a vassoura. Como era bruxa, fazia as suas poções para adivinhar onde estava a vassoura e também para fazer mal a quem a tivesse encontrado e não a quisesse devolver.

Certo dia, estava a Bruxa Maluca a fazer uma das suas poções, começou a ouvir um barulho muito esquisito e a ver sair um fumo muito azul do recipiente onde fazia a poção. Ela achava que era a melhor bruxa do mundo e ficou admirada com o que estava a acontecer, mas não se alarmou. Correu para o outro extremo da sala onde fazia as bruxarias, pegou noutro frasco e começou a fazer outra poção, desta vez para adivinhar o que estava a acontecer com a outra poção que fizera antes e originara aquele barulho e fumo azul.

Aí é que foram elas...! Mal ela deitou para dentro do frasco, um líquido branco, o frasco começou a deslocar-se da mesa e a subir, subir, até que bateu com toda a força no teto e se estilhaçou em mil pedaços. A bruxa ficou desesperada e desatou aos berros, porque tudo lhe corria mal e não conseguia localizar a vassoura, para sair dali por algum tempo. Então resolveu disfarçar-se.

Foi a um baú onde tinha muitas roupas e vestiu um lindo vestido de noite, calçou sapatos elegantes, pôs um chapéu e foi para a rua. Na rua ninguém a conhecia, porque o chapéu tinha um véu que lhe cobria a cara. Porém, como estava vestida de maneira não apropriada para aquela hora da manhã, quando passava, as pessoas olhavam e riam-se dela, o que a deixava cada vez mais furiosa, mas, por mais que desse voltas à imaginação, não arranjava solução para o que lhe estava a acontecer.

Voltou a casa, desfez todas as poções que antes havia iniciado, no entanto continuava sem a sua preciosa vassoura e tinha necessidade de a encontrar. Mas como? Pensou, pensou... Estava muito distraída ao canto da sala, ouviu uma porta a abrir-se e assustou-se. Então pensou:





 

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