sábado, 8 de outubro de 2011

Poesia de Albertino Galvão - Paixão; Ao pôr do sol (soneto de 12 silabas)



Poesia de Albertino Galvão - Paixão; Ao pôr do sol (soneto de 12 silabas)


Paixão

Dedos dedilham veias e nervos
fundem-se bocas em frenesim…
sentidos ficam escravos e servos
esquenta-se o sangue dentro de mim.
Com mãos bailarinas, sábias, vividas,
moldo-te o corpo com arte e engenho.
Tiro de ti paixões ressequidas
como quem faz um quadro, um desenho!
Trituram-me a pele teus dentes e unhas

Ao pôr do sol
(soneto 12 silabas)

Embora não me aventure muito em sonetos os de 12 sílabas são os que mais aprecio por serem, em meu entender, muito musicais.

Ao pôr do sol colheste um sonho e logo após
dançaste nua um bolero aos pés da cama
e na brancura de almofadas e lençóis
bordaste línguas a vermelho cor de chama
A noite molha com orvalho os girassóis...
a lua azul por sobre o prado se esparrama...

Leia este tema completo a partir de 10/10/2011

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