sábado, 1 de outubro de 2011

Pedro Homem de Melo - Biografia - Amália Rodrigues - Povo que lavas no rio (1961) e Poema Povo que lavas no rio



Pedro Homem de Melo - Biografia  - Amália Rodrigues - Povo que lavas no rio (1961) e Poema Povo que lavas no rio

Pedro da Cunha Pimentel Homem de Melo (Porto, 5 de Setembro de 1904 — Porto, 5 de Março de 1984) foi um poeta, professor e folclorista português.
Nasceu no seio de uma família fidalga, filho de António Homem de Melo e de Maria do Pilar da Cunha Pimentel, tendo, desde cedo, sido imbuído de ideais monárquicos, católicos e conservadores.

Foi sempre um sincero amigo do povo e a sua poesia é disso reflexo. O seu pai, pertenceu ao círculo íntimo do poeta António Nobre.
Pedro Homem de Mello começou a escrever versos ainda criança, enquanto vivia em Agueda na casa da sua família; apesar de afastado da influência das novas correntes literárias, escrevia já com uma intuição poética e uma intencionalidade inegáveis para quem o lia.
A sua extensa obra encontra-se dispersa pelos vinte e dois livros que escreveu, no período que se estendeu de 1934 a 1979.
O Povo, a força que dele emana e que fazia vibrar a alma do poeta; a solidão, a amargura pelas paixões impossíveis, todos estes elementos constituem a raiz da sua poesia.
Se, por um lado, o brilho do sol e dos rubros trajes do Minho que o apaixonava o conduziram ao Bailador de Fandango ou à Canção de Viana (alguns dos seus poemas mais fervoroso), noutros momentos foram as paixões e desejos impossíveis, transformados em desespero, descrença e destino fatal, o caminho para composições soberbas como Naufrágio, Pântano ou Oásis.



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