domingo, 22 de janeiro de 2012

POESIA DE PATRICIA NEME - Enfim; Silêncio...; Por favor...



POESIA DE PATRICIA NEME - Enfim; Silêncio...; Por favor...
 
 
 Enfim
 
 De tanto amar, perdi-me no caminho,
 desfiz minh'alma... E me esqueci de mim.
 E fui morrendo, aos poucos, 'vagarzinho...
 Ao sonho, ao verso... A tudo pus um fim.
 De tanto amar... Quis ter, no fel, o vinho;
 ousei ver arte em reles folhetim.
 Julguei ser canto, o mero murmurinho...
 Quis, no espinheiro, o suave do jasmim.

Silêncio...
 
 Serena, dor, serena teu lamento,
 as flores não verão a primavera.
 A terra é morta... Já não tem alento...
 Morreu pela tristeza que há na espera.
 Serena, dor, abafa o teu tormento...
 Não vês? A jura foi vã, insincera...
 Entrega-te ao torpor do esquecimento;
 e entende: o amor é só tola quimera.

Por favor...
 
 Ano que finda, que fiquem contigo,
 tristeza, pranto... Rastros do sofrer.
 A ausência amarga de quem me é amigo,
 que foi pra longe, pra não mais volver.
 Guarda também esse vazio antigo...
 Que consumiu com todo o meu querer,
 e me deixou em eternal castigo:


Leia este tema completo a partir de 23/1/2012

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