domingo, 15 de janeiro de 2012

Poesia de Carlos Camões Galhardas - Libertação da Alma; O Silêncio das Palavras; Poesia triste



Poesia de Carlos Camões Galhardas - Libertação da Alma; O Silêncio das Palavras; Poesia triste

 Libertação da Alma
 
 Ouço os sons da noite entrelaçados
 E cheiro suaves aromas que reconheço...
 Dois corpos nus p'lo chão jazem prostrados
 Libertando a alma para um novo começo.

A alma flui nos mistérios que encerra
 Levando aos céus o que só ela contém...
 O corpo hirto e findo fecunda a terra
 Para o espírito liberto fluir mais além.

O Silêncio das Palavras

 Olhei para ti fixamente,
 Um olhar parado, mudo…
 Nas faces um silêncio triste
 De palavras sem ruído.
 Quando me vi perdido...
 Olhaste para mim, sorriste,
 Desvendaste os teus segredos
 Nesse olhar docemente!

Olhando lágrimas que escorriam
 Pelas faces já envelhecidas…
 Abraçados assim permaneceram
 Como em tempos antigos.

Poesia triste
 
 Mais triste que poesia triste,
 Só mesmo a tristeza
 De não ser capaz de escrever.
 Quando a inspiração persiste
 Em abandonar com firmeza
 A mão trémula em seu saber,
 Nada mais existe...
 Tudo é uma incerteza
 Nessa forma de ser.
 Feliz de quem não desiste
 Na sua imensa beleza,
 E a todos parecer

Leia este tema completo a partir de 16/1/2012

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