Poesia de Albertino Galvão - Tu…; Foge das «sombras» mulher…
Tu…
Tu…
Mendigo que passas
No silêncio da calçada…
Que à noite pelas vielas
Mastigas restos e ais
E em noites de lua cheia
Te masturbas junto ao cais…
és meu irmão!
Tu…
Prostituta frustrada
Que vãs ilusões abraças…
Que te entregas à luxúria
Em tarimbas de amargura
E vomitas as mistelas
Bebidas em parca ceia…
és minha irmã!
Foge das «sombras» mulher…
Dedicado às jovens mulheres que, por motivos muitas vezes alheios à sua vontade, caem na prostituição.
Quais aves agouras de negra plumagem
Do negro da vida as sombras chegaram;
Beberam a seiva da tua coragem
Comeram-te o riso e em ti se alojaram
Roubaram-te dos olhos o brilho e a cor
Da pele a textura suave e macia;
Dos lábios o gosto a que sabe o amor
Dos seios o viço que neles havia
Leia este tema completo a partir de 16/1/2012
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