Brontë - Por Virginia Teixeira
Em 1826 já só viviam três irmãs na casa da paróquia onde o pai, Patrick, era reverendo da igreja de Inglaterra. Outras duas irmãs tinham morrido no ano anterior de tuberculose, com pouco mais de um mês de diferença. De facto, a perda e a morte tinham sido e seriam sempre os temas a circundar a família.
Em 1826 já só viviam três irmãs na casa da paróquia onde o pai, Patrick, era reverendo da igreja de Inglaterra. Outras duas irmãs tinham morrido no ano anterior de tuberculose, com pouco mais de um mês de diferença. De facto, a perda e a morte tinham sido e seriam sempre os temas a circundar a família.
A mãe, de nome Maria, morreu em 1821, poucos meses depois de se mudarem para a casa que se tornaria o centro da história da família e é hoje um museu dedicado à história desta família onde o talento parecia abundar quase tanto quanto a tragédia.
Quando Maria e Elizabeth (utilizarei as versões inglesas dos nomes porque pessoalmente não acredito na tradução de nomes), as filhas mais velhas, morreram, o Reverendo decidiu retirar da escola cujas péssimas condições propiciaram a sua morte as duas outras filhas que lá estudavam: Charlotte e Emily. Anne, a mais nova, era pequena demais para sair de casa. Patrick Branwell, o único rapaz, também estava em casa ainda.
Durante anos a vida desta família foi considerada por muitos como estranha, sendo o Reverendo um homem crente na educação mesmo para as filhas e tendo dado a estas todas as oportunidades de estudo que estavam ao seu alcance. O lugar de mãe foi ocupado por uma tia descontente com as suas obrigações, mas que lhes ensinou muitos dos ofícios relevantes para as mulheres daquele tempo.
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