José Carlos Moutinho - Poesia - Chamada do Vento; A paz do poeta; Cosmos insatisfeito
Chamada do Vento
Lá fora, sibila aflitivo o vento,
Como se chamasse por alguém,
Era um som triste
E simultaneamente lânguido;
De Alma perdida no vazio,
Em busca do amor que partira!
Arrepia-me,
Provoca-me forte ansiedade
E inconscientemente, deixo-me levar
Pelo vento de angústia desconhecida;
A paz do poeta
As palavras soltam-se,
Deslizando na ponta da pena,
Definindo emoções e sentimentos,
Podem tornar-se acutilantes ou doces!
As palavras transcrevem a alma do poeta
Que deixa espelhar os seus momentos;
As palavras podem ser agrestes e terríveis
Na inquietude do poeta;
Adquirem toda a beleza do ânimo
Se este está feliz!
é nesta conjugação de estados de alma,
Que amor e paixão assumem lugar de destaque!
Cosmos insatisfeito
Flutuam poeiras no céu azul,
Escondem partículas de sonhos,
Que vagueiam no espaço vazio,
Fugindo das desilusões!
O sol atinge o seu clímax,
Irradia calor que afaga esperanças;
Cintilam raios como flechas de cupido,
Solta-se o amor em cristais;
No horizonte o céu prolonga o mar
Que desperta do seu sono fugaz
E se agita em ondas suaves de carícias
Que beijam as areias douradas,
E delicadamente desfazem-se em espuma
De alegria e prazer da vida!
Chamada do Vento
Lá fora, sibila aflitivo o vento,
Como se chamasse por alguém,
Era um som triste
E simultaneamente lânguido;
De Alma perdida no vazio,
Em busca do amor que partira!
Arrepia-me,
Provoca-me forte ansiedade
E inconscientemente, deixo-me levar
Pelo vento de angústia desconhecida;
A paz do poeta
As palavras soltam-se,
Deslizando na ponta da pena,
Definindo emoções e sentimentos,
Podem tornar-se acutilantes ou doces!
As palavras transcrevem a alma do poeta
Que deixa espelhar os seus momentos;
As palavras podem ser agrestes e terríveis
Na inquietude do poeta;
Adquirem toda a beleza do ânimo
Se este está feliz!
é nesta conjugação de estados de alma,
Que amor e paixão assumem lugar de destaque!
Cosmos insatisfeito
Flutuam poeiras no céu azul,
Escondem partículas de sonhos,
Que vagueiam no espaço vazio,
Fugindo das desilusões!
O sol atinge o seu clímax,
Irradia calor que afaga esperanças;
Cintilam raios como flechas de cupido,
Solta-se o amor em cristais;
No horizonte o céu prolonga o mar
Que desperta do seu sono fugaz
E se agita em ondas suaves de carícias
Que beijam as areias douradas,
E delicadamente desfazem-se em espuma
De alegria e prazer da vida!
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