Recordar o Raizonline - Trabalhos de números de arquivo - Podemos viver sem medo? - Por Cristina Ubaldo
Originalmente publicado na Pagª 19 - EDIÇAO NºXXXIX , III NUMERO DE SETEMBRO DE 2009
«Enquanto uns fazem amor, outros fazem guerra e ainda há quem consiga fazer as duas coisas ao mesmo tempo no mesmo espaço». krica
Originalmente publicado na Pagª 19 - EDIÇAO NºXXXIX , III NUMERO DE SETEMBRO DE 2009
«Enquanto uns fazem amor, outros fazem guerra e ainda há quem consiga fazer as duas coisas ao mesmo tempo no mesmo espaço». krica
Vivemos tempos extremamente neuróticos e competitivos onde a busca da perfeição se torna a chave da sobrevivência. Resistimos a tufões, secas, terramotos, tsunamis, crises econômicas, guerras sociais e tantos outros holocaustos, mas ainda a maior guerra de todas travamos dentro de nós.
Martirizamo-nos todos os dias negando sentimentos, ocultando facetas, forjando condutas, sorrindo quando se deve chorar, chorando quando não se deve.
Tantas vezes somos o que não somos que um dia nos tornamos irreconhecíveis aos nossos próprios olhos e cobramos do outro aquilo que não podemos dar aquilo que nem sabemos que temos a ofertar.
Não compreendemos nossos próprios atos, condutas, sentimentos e queremos ser compreendidos.
Vejam aí o contraste da hipocrisia, da verdade e da fantasia que caminham concomitantemente!
Quando nos abrimos para a reflexão, nos desnudamos diante da razão, encontramos o verdadeiro motivo de tanta confusão:
- O MEDO, no entanto aceitar a existência deste medo nos torna vulnerável e neste mundo neurótico e competitivo não há lugar para medos mesmo que ainda exista quem diga que o medo é preciso, nos torna cautelosos, no entanto, a idéia que nos norteia é a de que admitir tal coisa é permitir que nos esmaguem, é perder a credibilidade, o respeito é estar por baixo.
- O MEDO, no entanto aceitar a existência deste medo nos torna vulnerável e neste mundo neurótico e competitivo não há lugar para medos mesmo que ainda exista quem diga que o medo é preciso, nos torna cautelosos, no entanto, a idéia que nos norteia é a de que admitir tal coisa é permitir que nos esmaguem, é perder a credibilidade, o respeito é estar por baixo.
O que diriam os alunos de uma comunidade violenta que levam facas para escola, pois aprenderam desde guris que só os mais fortes sobrevivem, se seu professor contasse que tem medo de inofensivos grilos? Ririam por certo e todo seu discurso sobre coragem e auto controle cairiam por terra. Coitado deste estaria para sempre destruído.
Sem comentários:
Enviar um comentário