domingo, 11 de setembro de 2011

Página de Michael Ginobili - A Garota da Capa Vermelha; Ator diz que refilmagem de «Evil Dead» vai acontecer; Fernando Meirelles deve dirigir cinebiografia do milionário Aristóteles Onassis; Refilmagem de «O Massacre da Serra Elétrica» contrata diretor ; Vin Diesel e Schwarzenegger em «Exterminador do Futuro 5»?



Página de Michael Ginobili - A Garota da Capa Vermelha; Ator diz que refilmagem de «Evil Dead» vai acontecer; Fernando Meirelles deve dirigir cinebiografia do milionário Aristóteles Onassis; Refilmagem de «O Massacre da Serra Elétrica» contrata diretor ; Vin Diesel e Schwarzenegger em «Exterminador do Futuro 5»?

A Garota da Capa Vermelha

A Garota da Capa Vermelha nos traz uma nova e boa notícia: os fãs do gênero podem ficar despreocupados. O filme não é ruim como nós imaginávamos. O roteiro, apesar de seguir a linha da saga Crepúsculo, consegue ser melhor que a trama dos vampiros Bella e Edward. Tal afirmação não é posicionamento de crítico mal humorado ou dos que tem ojeriza por best-sellers. Qualquer ser humano pensante sabe que a frouxa e irritante trama que envolve os vampirinhos da vez, periga entre o mediano e o muito ruim. Podemos defini-lo como uma intrigante piada de mau gosto. A Garota da Capa Vermelha consegue fazer algo mais. E é nesse aspecto que vamos nos ater daqui adiante.

O «drama» começa e nada é o que parece ser nesta narrativa que recicla a boa e velha história de Chapeuzinho vermelho, universalmente conhecida e contada através da cultura popular.

Seguindo a linha «garotas que amam demais e sacrificam a sua vida em nome do homem alheio», A Garota da Capa Vermelha fará as feministas fervorosas se remexerem em seus devidos túmulos, tamanha a falta de credibilidade da mulher diante desta trama, que dá um passo significativo para trás no que tange ao papel da mulher nas mídias contemporâneas. Porém, cabe salientar que é preciso estar atento ao fato de que a história se passa há séculos atrás, e a produção buscou ambientar o enredo dentro dos parâmetros do período narrado. Qualquer acusação de retrocesso e afins é papo de espectador desatento.

Interessante é perceber que crescemos escutando versões suavizadas da fábula de Chapeuzinho vermelho, que servia de alerta às jovens ingênuas para os perigos que a vida oferecia. O filme retoma esta icônica história de medo, que tem elementos universais como a capa, a floresta e o temor de lidar com o inesperado: um lobo que consegue falar com a protagonista. Entre tantas interpretações, duas delas cabem ser ressaltadas neste texto, que é o fato da fábula representar o medo diante do desconhecido e a dúvida diante do fato de que o mal representado pela figura do lobo pode ser alguém muito próximo a você. Neste caso, o que fazer? Esse é o diferencial do filme, que aborda de maneira inovadora a fábula universal da menina que sai pela floresta para levar doces para a sua vovó. Na trama, por sinal, a vovó é apenas chamada por este vocativo, não tendo o seu nome representado na personagem.

A direção de arte é bastante competente e a trama está muito acima do esperado. A Garota da Capa Vermelha traz Leonardo Di Caprio como um dos produtores executivos, numa trama guiada por Catherine Hardwicke, responsável por assinar a direção de Crepúsculo e Aos Treze, e que desta vez, comanda a brincadeira que traz os canônicos Gary Oldman, Virgina Madsen , Max Irons entre outros.



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