sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - DESESPERO; DESPERTAR (Despertador)



Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - DESESPERO; DESPERTAR (Despertador)

DESESPERO

Não se movam!
Ou melhor,
Movam-se,
Abram-me as portas.
Depois não se movam;
Fiquem quietos.
Deixem-me fugir daqui.
Deixem-me, deixem-me, deixem-me...!
Não me amarrem a este colete de forças.
Quero fugir!

DESPERTAR (Despertador)
é sempre assim:
Logo pela manhã,
Desperta-me o despertador,
Dou um salto,
Num sobressalto.
Logo pela manhã,
Não esfrego os olhos,
Para não despertar completamente,
Para me não dar conta,
Das mentiras de quem mente,
Para não ouvir gritar.


Leia este tema completo a partir de 19/9/2011

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