Poesia de Marcia Dalva Machinski - A fecundidade do silêncio; Espírito Santo; Eu passarinha

Poesia de Marcia Dalva Machinski - A fecundidade do silêncio; Espírito Santo; Eu passarinha

A fecundidade do silêncio
Psiu!
Queria falar para ti
mas, não posso!
Preciso calar
Não apenas calar
Silenciar!
Ah! Como é difícil
silenciar
quando se quer falar
Não apenas ficar quieto,
ouvir!
Quero falar, não ouvir
mas, é preciso!

Espírito Santo
és meu...
amigo...
amado...
De ti, dependo!
De ti, necessito!
A ti, convido:
Vem!
Sacia-me...
Toma-me...
Impele-me...
Em ti,
confiança...
impulso...
crescimento...
Tenho sede!

Eu passarinha
(O amor que eu desejo)
Se é um tipo de amor
O que hoje sinto
Ouvirei ao Quintana
E te amarei bem baixinho
Também, me diz o Alves,
Não posso fazer barulho
Não posso alcançar
Nem tocar
és pássaro
Fugirias
Mas,
Não é esse tipo de amor a que temes
Que eu aprendi a amar
e um amor que por si só se prende
Por vontade de ficar


Leia este tema completo a partir de 19/9/2011