José Varzeano - Velhas, pequeno «monte» da Freguesia de Giões
Pequena Nota
Para terminar o périplo pela freguesia de Giões, resta-me referir o «monte» das Velhas.
O primeiro que abordei foi o de Clarines e fi-lo na revista STILUS.
Neste espaço comecei por fazê-lo em relação a Alcaria Alta, depois Marim e por último Farelos.
Pequena Nota
Para terminar o périplo pela freguesia de Giões, resta-me referir o «monte» das Velhas.
O primeiro que abordei foi o de Clarines e fi-lo na revista STILUS.
Neste espaço comecei por fazê-lo em relação a Alcaria Alta, depois Marim e por último Farelos.
Atendendo a que desapareceram há muito Cacelinha e Mingordo (moinho gordo) Minhova e Carrascal que eram referidos em meados do século XIX e que se tratavam praticamente de um ou dois fogos e que é dos nossos dias o abandono do Viçoso que em 1976 ainda tinha onze habitantes, resta-nos o «monte» das Velhas que com Marim são os menos habitados da freguesia.
Tomando como ponto de partida a sede do concelho e percorrendo a EN nº 122-1 às Quatro Estradas tomamos a nº 124. Após oito quilómetros percorridos chegamos à aldeia do Pereiro e depois de passarmos por dois entroncamentos, um à direita e outro à esquerda vamos encontrar novamente um à direita que tem a indicação de Velhas – 1 Km.
A estrada estreita e asfaltada, cujo troço é identificado com o nº 1046, desenvolve-se quase sem curvas ainda que as rectas sejam em vários planos. A sua esquerda segue o traçado telefónico cuja colocação do primeiro telefone público teve lugar em 1988, ocorrendo também no mesmo dia a inauguração do fornecimento de água por intermédio de fontanários o que deu origem a grande festa em que participaram o Presidente da Câmara, Cavaco Afonso, o Director Regional das Telecomunicações do Sul, o Chefe da Area de Telecomunicações de Faro e outras Entidades. (1)
Esta estrada foi repavimentada em 1996. (2)
Conhecemos este monte em 1976 onde chegámos através do velho caminho. Nesta altura e fazendo fé numa estatística efectuada pelo Centro de Saúde de Alcoutim tinha cinquenta habitantes.
Contra o que é hábito por estas paragens, a pequena povoação situa-se em local plano, notando à entrada algum arvoredo de porte razoável.
Curiosa a colocação de um sinal de proibição de circular a mais de 20 km/hora!
Imperavam as habitações de pedra e barro, caiadas e listadas com barras de cores. Poiais e pátios. Nas ruelas ainda se podem ver velhos fornos de cozer pão e fornalhas (pilheiras) tudo já desactivado mas que faziam parte do quotidiano de há cinquenta anos.
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