quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Poesia de Jorge Simões - Filosofundo; Canção do Desterrado; Transbordancial

Poesia de Jorge Simões - Filosofundo; Canção do Desterrado; Transbordancial

Filosofundo

Filosofar, filosofar sonhos dentro, até acordar
Ao som real (se não genial) do despertador
A rastejar, rastejar vida fora, até cabecear
E outra vez filosofar o que calhar sob o cobertor
Não é que a dor se apague com a luz da cabeceira

Canção do Desterrado
Canta o desterrado algures, nalgum mapa
O canto sufocado da vida que lhe escapa
Entre rachas, raivas e entre rotas tortas
Dos dias compridos das fechadas portas
Bússolas, sextantes, réguas, nada usa

Transbordancial
Primadonafrase minha dona primavera
Primitiva vera prima toda doce como Eva
Minha fruta sumarenta minha ideia primeva
Flor de primo choro morno derramado em cada era
Como a hera que arrebata em si signos sons sinais
Sempre verdes sempre tenros sempre ternos sempre iguais

Leia este tema completo a partir de 3/10/2011

Sem comentários:

Enviar um comentário