sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Texto de Edvaldo Rosa e Poema de Luís da Mota Filipe - Carlos Silva, irmão a gente nunca esquece! (Texto) e O Fado é Portugal (Poema)




Texto de Edvaldo Rosa e Poema de Luís da Mota Filipe - Carlos Silva, irmão a gente nunca esquece! (Texto) e O Fado é Portugal (Poema)
 
 Carlos Silva, irmão a gente nunca esquece!

Irmão a gente nunca esquece! E um que a vida escolheu, que toca tanto nossas almas e coração, nem se fala... é verdade que eu morro de vontade de sentar em teu tamborete no avarandado contiguo á tua sala, e contigo ver a vida passar lentamente... Ouvindo a voz nascendo do coração da gente...

Em cantorias, as tuas, pois eu não canto nada, e as minhas poesias nem tão dolentes, ponteadas pela tua viola, fortemente dedilhada, por teus dedos que sabem tanto das mazelas e dos sonhos ainda não sonhados de tua gente!

E que são velhos conhecidos do pó das estradas, outrora pedras brutas hoje alquebradas pela marcha incessante de tua gente tão amantíssima quanto amada!

Irmão a gente nunca esquece... Principalmente você, cabra da peste, que desde que foi para o nordeste, deixou uma saudade que não cessa, que não passa... Irmão a gente nunca esquece, principalmente um que olha fundo no olho da gente. E tem na ponta da língua muitas vezes afiada, a palavra que apazigua nossas dores, e que em outro instante, acerta o nosso passo nas estradas...

O Fado é Portugal
 
 Este cantar lusitano,
 Aqui, agora, sempre, além,
 é partida e chegada,
 O adeus magoado,
 O regresso sonhado,
 São choros, ais, mas também gritos calados,
 São beijos, sorrisos e abraços apertados;
 Esta alma apaixonada,
 é gemido, pecado e passado,
 A mocidade, verdade e saudade,
 é alegria e desilusão,
 O Amor ou a paixão;
 Uma gaivota ou canoa,
 No Tejo da Capital,

Leia este tema completo a partir de 12/12/2011

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