Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz - Poeta suicida; Ao poeta que conquista meus sonhos...; Resvalo à tua boca e morro em doces ais...
Poeta suicida
Há dias aos quais sonho a vida
de forma tão insana,
que desgrudo meu olhar de mim
e afloro primavera queimada.
Hastes secas,
pétalas ressequidas
ao sol do meio dia
- enxerto mal feito -
Há dias aos quais morro em vida
e de forma incontida
revelo a insolência tola
do peito atrevido.
Exibo ao mundo
Ao poeta que conquista meus sonhos...
Agora, o que farei? Não sei o que fazer!
Sonhei ao doce olhar e incandescente riso,
deitei-me ao peito em fogo e ardi ao bel prazer,
não sei por onde andei – inferno ou paraíso!
Agora, o que farei? Não sei o que fazer!
Cantei minha emoção num ritmo impreciso,
não sei nem bem porque não quis te esquecer,
se à dor - longínquo mal - meu ser se fez inciso!
Resvalo à tua boca e morro em doces ais...
Resvalo à tua boca - uma alvorada quente...
Explícito convite – inferno ou paraíso?
Do além vicejas Terra e assim doce e fremente,
sem brio e sem desdita, enfim perco meu siso!
Resvalo à tua boca - uma alvorada quente...
és lábio mansidão – desenhas-me um sorriso?
Elipse voraz tem forma de serpente
a língua que me dás em som tão impreciso!
Leia este tema completo a partir de 12/12/2011
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