sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz - Poeta suicida; Ao poeta que conquista meus sonhos...; Resvalo à tua boca e morro em doces ais...



Poesia de Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz - Poeta suicida; Ao poeta que conquista meus sonhos...; Resvalo à tua boca e morro em doces ais... 

 Poeta suicida

Há dias aos quais sonho a vida
 de forma tão insana,
 que desgrudo meu olhar de mim
 e afloro primavera queimada.
 Hastes secas,
 pétalas ressequidas
 ao sol do meio dia
- enxerto mal feito -
Há dias aos quais morro em vida
 e de forma incontida
 revelo a insolência tola
 do peito atrevido.
 Exibo ao mundo

Ao poeta que conquista meus sonhos... 

Agora, o que farei? Não sei o que fazer!
 Sonhei ao doce olhar e incandescente riso,
 deitei-me ao peito em fogo e ardi ao bel prazer,
 não sei por onde andei – inferno ou paraíso!
 Agora, o que farei? Não sei o que fazer!
 Cantei minha emoção num ritmo impreciso,
 não sei nem bem porque não quis te esquecer,
 se à dor - longínquo mal - meu ser se fez inciso!

Resvalo à tua boca e morro em doces ais...

Resvalo à tua boca - uma alvorada quente...
 Explícito convite – inferno ou paraíso?
 Do além vicejas Terra e assim doce e fremente,
 sem brio e sem desdita, enfim perco meu siso!
 Resvalo à tua boca - uma alvorada quente...
 és lábio mansidão – desenhas-me um sorriso?
 Elipse voraz tem forma de serpente
 a língua que me dás em som tão impreciso!

Leia este tema completo a partir de 12/12/2011

Sem comentários:

Enviar um comentário