José Carlos Moutinho - Poesia - Mudança de emoções; Deixo-me levar...; A chuva ao som de Adágio
Mudança de emoções
Emudeceram as palavras murmuradas,
Em pétalas de melodias;
Apagaram-se os sorrisos,
De malmequeres iluminados;
Os abraços foram trocados pelo vazio,
Das ausências perdidas na distância,
Do tempo que se vai escoando;
Os beijos que sufocavam a razão,
São hoje imagens presentes,
Obscurecidas por nuvens de mágoas;
O vulcão do seu corpo, lava incandescente,
Deixo-me levar...
Sufoco neste vazio que me estrangula,
Sinto-me soçobrar no silêncio que me ecoa,
Este nada que me tortura os sentidos,
Coíbe-me os pensamentos
E grita-me alertas de desalento!
Quando os sons se despertam,
Acordam-me a vontade,
De me libertar do espaço que me contém;
Amotino-me e levo-me sem destino,
Em emoções inventadas,
Por outros vazios de silêncios cantados,
De mágicas melodias silenciosas!
A chuva ao som de Adágio
Hoje o dia tem a tristeza do cinzento;
Chove lágrimas de dores sofridas,
Nos pingos de amarguras sentidas;
O soprar do vento ecoa bem fundo
Nas almas adormecidas,
Que se afogam na chuva intempestiva,
Em choros de razões desconhecidas!
E caem fortes bátegas diluvianas,
De emoções desencontradas,
Na penumbra deste tempo
Que se escurece,
Na ausência da luz escondida;
O bater das gotas fortes da chuva,
Mudança de emoções
Emudeceram as palavras murmuradas,
Em pétalas de melodias;
Apagaram-se os sorrisos,
De malmequeres iluminados;
Os abraços foram trocados pelo vazio,
Das ausências perdidas na distância,
Do tempo que se vai escoando;
Os beijos que sufocavam a razão,
São hoje imagens presentes,
Obscurecidas por nuvens de mágoas;
O vulcão do seu corpo, lava incandescente,
Deixo-me levar...
Sufoco neste vazio que me estrangula,
Sinto-me soçobrar no silêncio que me ecoa,
Este nada que me tortura os sentidos,
Coíbe-me os pensamentos
E grita-me alertas de desalento!
Quando os sons se despertam,
Acordam-me a vontade,
De me libertar do espaço que me contém;
Amotino-me e levo-me sem destino,
Em emoções inventadas,
Por outros vazios de silêncios cantados,
De mágicas melodias silenciosas!
A chuva ao som de Adágio
Hoje o dia tem a tristeza do cinzento;
Chove lágrimas de dores sofridas,
Nos pingos de amarguras sentidas;
O soprar do vento ecoa bem fundo
Nas almas adormecidas,
Que se afogam na chuva intempestiva,
Em choros de razões desconhecidas!
E caem fortes bátegas diluvianas,
De emoções desencontradas,
Na penumbra deste tempo
Que se escurece,
Na ausência da luz escondida;
O bater das gotas fortes da chuva,
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