domingo, 4 de dezembro de 2011

Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Seiva; Semblante do Mar



Poesia de Cremilde Vieira da Cruz - Seiva; Semblante do Mar
 
 Seiva
 
 (Meu sonho transformado)

O dia respinga sol
 Na cidade em festa,
 No vaivém de janelas acesas,
 Telhados floridos.
 Na música do asfalto
 O eco duma palavra
 Antiga,
 Distante,
 Mas florida.
 Se fosse Inverno
 E o dia respingasse chuva,
 Seria igual.

Semblante do Mar
 
 Foi o crepúsculo.
 Adormeceram os pássaros
 Nos galhos das árvores sossegadas.
 O luar abriu-se no céu
 E também as estrelas,
 Manto de luz cintilante.
 Ali ao lado
 é a faina dos pescadores,
 Semblante carregado de dureza!
 Lançam rede,
 Puxam rede...
 Lançam linha,
 Puxam linha...
 Queimados de cansaço,
 Queimados de dureza!
 é dura, a dureza do mar!

Leia este tema completo a partir de 5/12/2011

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