segunda-feira, 30 de março de 2015

Poesia de Arlete Deretti Fernandes


Poesia de Arlete Deretti Fernandes


Amigos virtuais


Arlete D. Fernandes


Nossas almas tem preocupações semelhantes.
 Mesmo sendo amigos virtuais.
 São pensamentos de amizade e de bem
 Que nos unem em anelos fraternais.

Angustia-nos a desordem da humanidade.
 Queremos ver o respeito, a paz e a unidade.
 Em contrapartida vemos a cada ano,
 incompreensões, guerras e desenganos.

Os dardos do mal se fortaleceram,
 Dos valores e princípios o que foi feito?
 Com o passar do tempo esqueceram.
 Já existe em nosso meio quem pratique
a volta aos conceitos verdadeiros.

As leis universais são justas e eternas
 e já se fazem sentir suas causas e efeitos.
 E muitos seres unindo-se praticam conscientes
 O amor e os princípios que ensinam pacientes.


Meu amigo virtual


Arlete Deretti Fernandes


Veio-me à lembrança de tempos passados
 Quando encontrei dentro de um antigo livro,
 Algumas fotos já amareladas
 que me fizeram recordar um grande amigo.

 Interessantes aspectos dos dias atuais,
 Com os avanços criados pela tecnologia,
 Permitem-me ver e fazer amizades,
 Um amigo virtual encontrei na Bahia.

 Amigos virtuais? Quem diria?
 Em outras épocas que isto possível seria?
 E felicidade encontrar amigos sinceros.

 Desejo-lhe muita paz e harmonia,
 Verdadeiro irmão, que com belas poesias
 Envia-me as mensagens fraternais que eu espero.


Poema da vida


Arlete Deretti Fernandes 


Dia e noite, noite e dia,
Assim segue o ritmo da vida.
Buscas, delírios,
Dores, martírios.

Nesta curva da estrada
 A felicidade me esperou.
 O sonho virou realidade,
 Meu lar aqui se formou.

Família, esposo e filhos,
Emoções tantas encontrei.
 Sucedem-se os dias,
 O sol, o verde, a chuva e as estações.

Ali, as folhas que caem,
 Aqui, as folhas que brotam.
 O poema da vida
Escrito em um grande cartão.

A infância, a adolescência,
 A juventude, a vida adulta.
 «Nossos filhos não são nossos filhos,»
 Como disse um dia Gibran .

Como a árvore que plantei,
As sementes que vi brotar,
 Cresceram e seus caminhos
 Um dia foram procurar.

Hoje espero ouvir o telefone,
 O skipe, o Messenger, um email.
 Como não sentir saudades
 Do barulho das crianças?

Este ninho ficou vazio,
 Procuro-os por todos os cantos.
 Enquanto em meu jardim vejo
 Pássaros voando constantes.

Passam dias, meses e anos.
 Os rios correm para o mar,
 Lá fora o poema da vida
 Continua a se renovar.




Sem comentários:

Enviar um comentário