Poesia de Pedro Du Bois
ESCOLHER
Escolho ser da geração o estigma
e da terra o magma
na oração do devoto
o coração se despedaça
ao solo. Beijo o solo
em homenagem.
Anos passados representam
a hora da jornada. O que falta
ao espírito. O que se deduz
em luz. A escolha.
(Pedro Du Bois, inédito)
SEMPRE
Na voracidade feito tempo
multiplico necessidades.
Não deixo a imagem perdurar.
Substituo feitos anteriores:
o produto recondicionado
transcende ao mito desprotegido.
A fome permanece como sempre.
(Pedro Du Bois, inédito)
VIVER
Vivo na ilusão
da água infinita
e da sede
saciada em goles.
vivo como intruso
destruindo o que não me pertence.
Alcanço o fruto e o desfruto.
Deixo o sumo escorrer pelas mãos.
Vivo na desilusão
de me intrometer
como abuso.
(Pedro Du Bois, inédito)
http://pedrodubois.blogspot.com
ESCOLHER
Escolho ser da geração o estigma
e da terra o magma
na oração do devoto
o coração se despedaça
ao solo. Beijo o solo
em homenagem.
Anos passados representam
a hora da jornada. O que falta
ao espírito. O que se deduz
em luz. A escolha.
(Pedro Du Bois, inédito)
SEMPRE
Na voracidade feito tempo
multiplico necessidades.
Não deixo a imagem perdurar.
Substituo feitos anteriores:
o produto recondicionado
transcende ao mito desprotegido.
A fome permanece como sempre.
(Pedro Du Bois, inédito)
VIVER
Vivo na ilusão
da água infinita
e da sede
saciada em goles.
vivo como intruso
destruindo o que não me pertence.
Alcanço o fruto e o desfruto.
Deixo o sumo escorrer pelas mãos.
Vivo na desilusão
de me intrometer
como abuso.
(Pedro Du Bois, inédito)
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