EU COMIGO
Texto e Poema de Mário Matta e Silva
Só encontro uma forma de vencer pela poesia: escrevê-la! Ficamos bem com o nosso Ego e com o Mundo que nos rodeia, seja ele bonito ou feio. Desse instante faz-se uma eternidade (conforme poema que já publiquei) e de cada sentimento um desejo de viver bem com tudo e com todos, mesmo que não conformado com o mal.
O Bem é a nossa bandeira e o mal o nosso inimigo que tentamos abater com palavras harmonizadas e articuladas de forma a expressarmos os nossos «estados de alma». O espaço, mesmo que pequenino é global. A universalidade da palavra torna-nos universais. Somos a palavra com que comunicamos.
Somos um elo que liga, pela estética e pela semântica das expressões, as sensações de todo o ser racional. Vibramos assim tão simplesmente comunicando como o fizeram, muito recuadamente, Orácio, Catulo, Ovídio, Virgílio ou até Moisés, Job, David, Salomão ou Isaías. O Bem e o Amor tornou-se na religião dos Poetas.
Poesia do meu primeiro livro «NUNCA VOS DIREI TUDO» ed. 2002
EU COMIGO
Cá estou eu de novo.
Eu comigo.
Comigo unicamente.
Ausente inda que presente.
Um querer sentir que me renovo
Neste dar-me tão antigo!
Cá estou de novo... noutro apertado nó
Num diálogo sem inimigo
Olho-me, sinto-me... e só
Viajo no tempo e louvo
O facto de ser eu o meu melhor amigo
Mesmo quando me torno em meu próprio estorvo
Lá estou eu de novo numa labiríntica encruzilhada
Penso no que procuro e ainda não encontrei
Tropeço e avanço neste acidentado caminho!
Aturo-me, agrido-me, revolto-me... eu sei...
Há dias em que o mundo é uma grande laranja vazia... sem nada
E nele me refugio, só, comigo... gemendo em verso mas baixinho..
Texto e Poema de Mário Matta e Silva
Só encontro uma forma de vencer pela poesia: escrevê-la! Ficamos bem com o nosso Ego e com o Mundo que nos rodeia, seja ele bonito ou feio. Desse instante faz-se uma eternidade (conforme poema que já publiquei) e de cada sentimento um desejo de viver bem com tudo e com todos, mesmo que não conformado com o mal.
O Bem é a nossa bandeira e o mal o nosso inimigo que tentamos abater com palavras harmonizadas e articuladas de forma a expressarmos os nossos «estados de alma». O espaço, mesmo que pequenino é global. A universalidade da palavra torna-nos universais. Somos a palavra com que comunicamos.
Somos um elo que liga, pela estética e pela semântica das expressões, as sensações de todo o ser racional. Vibramos assim tão simplesmente comunicando como o fizeram, muito recuadamente, Orácio, Catulo, Ovídio, Virgílio ou até Moisés, Job, David, Salomão ou Isaías. O Bem e o Amor tornou-se na religião dos Poetas.
Poesia do meu primeiro livro «NUNCA VOS DIREI TUDO» ed. 2002
EU COMIGO
Cá estou eu de novo.
Eu comigo.
Comigo unicamente.
Ausente inda que presente.
Um querer sentir que me renovo
Neste dar-me tão antigo!
Cá estou de novo... noutro apertado nó
Num diálogo sem inimigo
Olho-me, sinto-me... e só
Viajo no tempo e louvo
O facto de ser eu o meu melhor amigo
Mesmo quando me torno em meu próprio estorvo
Lá estou eu de novo numa labiríntica encruzilhada
Penso no que procuro e ainda não encontrei
Tropeço e avanço neste acidentado caminho!
Aturo-me, agrido-me, revolto-me... eu sei...
Há dias em que o mundo é uma grande laranja vazia... sem nada
E nele me refugio, só, comigo... gemendo em verso mas baixinho..
Lindo demais este seu poema Mário Matta! Me identifiquei demais!
ResponderEliminarUm grande e fraterno abraço!
Anna D'Castro
Lindo demais este seu poema Mário Matta! Me identifiquei demais!
ResponderEliminarUm grande e fraterno abraço!
Anna D'Castro