Poesia de José Manuel Veríssimo
Fumos
Viver em silêncio
Alguns gestos
Sopros de claridade
De esperança
Entre nuvens carregadas
Consenso
De olhares
Serenos
Fraternos
Brisas
Ou fortes ventos
De lés - a - lés
Luares
Enrolam e desenrolam
Seres
Corpos……….
Momentos
Acesos
Nos encontros
Entre vagas
Rochedos
E o fumo das marés
Seixal 18.07.2009
Mar dos Sargaços
Importa descobrir o espaço
A espera do tempo marcado
Lágrimas de ampulheta
Caídas
Sonoras
Em compasso
Vento que empurra
Asas de gaivota
Rumo ao Mar dos Sargaços
Reproduzir vida
Cardumes de espécies
Em invasão desmedida
No oceano imenso
Simples traços
A exactidão dos momentos
Naturalmente exactos
Natureza – medida
Neste Mar de Sargaços
Seixal, 18.07.2009
Não me Basta - ou sobre um passeio tardio por Lisboa á noite
Não.
Não me basta olhar
Tocar ao de leve
Nos teus cabelos
Soltos
Rebeldes
Macios.
Despentear-te
Provocar-te
Esse pestanejar
Medroso
Esquivo…………
Quero enfrentar
O teu corpo
E os teus gestos de surpresa
Sem rostos lívidos
Incluir-me em ti
Sem certezas
Rodopiarmos
E cansar-me
Mais do que meia dúzia de vezes
Olhar de novo para mim
E para o refúgio
Em que me escondi
Poder gritar-te
Em silêncio
Amo-te assim
Seixal, 18.07.2009
José Manuel Veríssimo
Fumos
Viver em silêncio
Alguns gestos
Sopros de claridade
De esperança
Entre nuvens carregadas
Consenso
De olhares
Serenos
Fraternos
Brisas
Ou fortes ventos
De lés - a - lés
Luares
Enrolam e desenrolam
Seres
Corpos……….
Momentos
Acesos
Nos encontros
Entre vagas
Rochedos
E o fumo das marés
Seixal 18.07.2009
Mar dos Sargaços
Importa descobrir o espaço
A espera do tempo marcado
Lágrimas de ampulheta
Caídas
Sonoras
Em compasso
Vento que empurra
Asas de gaivota
Rumo ao Mar dos Sargaços
Reproduzir vida
Cardumes de espécies
Em invasão desmedida
No oceano imenso
Simples traços
A exactidão dos momentos
Naturalmente exactos
Natureza – medida
Neste Mar de Sargaços
Seixal, 18.07.2009
Não me Basta - ou sobre um passeio tardio por Lisboa á noite
Não.
Não me basta olhar
Tocar ao de leve
Nos teus cabelos
Soltos
Rebeldes
Macios.
Despentear-te
Provocar-te
Esse pestanejar
Medroso
Esquivo…………
Quero enfrentar
O teu corpo
E os teus gestos de surpresa
Sem rostos lívidos
Incluir-me em ti
Sem certezas
Rodopiarmos
E cansar-me
Mais do que meia dúzia de vezes
Olhar de novo para mim
E para o refúgio
Em que me escondi
Poder gritar-te
Em silêncio
Amo-te assim
Seixal, 18.07.2009
José Manuel Veríssimo
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