Poesia de Conceição Tomé
O Mistério da Vida; Dia Outonal; Paz Para o Mundo
O Mistério da Vida
Ninguém conhece se há vida
Para além daquela que conhecemos
Porque a vida é um mistério
Que ainda não desvendamos.
Apenas sabemos,
Que nascemos e morremos.
Quem somos nós na conjunção
Do Universo infinito
Se ainda ignoramos
O seu fim e o seu princípio?
Talvez daqui a uns quantos milénios
Se humanos ainda houver
Esse mistério deixe de o ser.
São Tomé
Dia Outonal
A manhã soturna e fria
Deixou-me no coração
Uma forte nostalgia
E uma certa crispação.
Um céu plúmbeo
Descarregou a sua mágoa
Que escorreu pelas vidraças
Em forma de gotas de água.
E vi as árvores da rua
Trémulas de medo e de frio
Uma a uma ficar nua.
As suas exuberantes vestes
Num tom castanho - acobreado
Serem arrancadas pelo vento
E rolarem pelo chão molhado
Num frenético rodopio.
Era o prenúncio do Inverno
Que se vai aproximando
Frio e intransigente
À espera da Primavera
Que chegará brevemente
Para vestir de novo as árvores
Com um tom verde - brilhante.
São Tomé
Paz Para o Mundo
Cessem os gritos
de fome e de terror
das crianças abandonadas,
desnutridas!
Sequem os rios
do pranto e da dor
e aflorem as puras fontes
de vergonha escondidas!
Clamem bem alto
as palavras de todos os poetas
Pela Paz do Mundo e pelo Amor,
como um bom presságio de profetas!
Obstrua-se
o curso da destruição
pelas guerras hediondas,
sem sentido!
Brote a fraternidade
em cada coração,
para que o mal seja sempre vencido
e só o Amor
seja engrandecido
neste planeta ainda belo
que está a ficar moribundo!
Haja Paz! Paz para o Mundo!
São Tomé
O Mistério da Vida; Dia Outonal; Paz Para o Mundo
O Mistério da Vida
Ninguém conhece se há vida
Para além daquela que conhecemos
Porque a vida é um mistério
Que ainda não desvendamos.
Apenas sabemos,
Que nascemos e morremos.
Quem somos nós na conjunção
Do Universo infinito
Se ainda ignoramos
O seu fim e o seu princípio?
Talvez daqui a uns quantos milénios
Se humanos ainda houver
Esse mistério deixe de o ser.
São Tomé
Dia Outonal
A manhã soturna e fria
Deixou-me no coração
Uma forte nostalgia
E uma certa crispação.
Um céu plúmbeo
Descarregou a sua mágoa
Que escorreu pelas vidraças
Em forma de gotas de água.
E vi as árvores da rua
Trémulas de medo e de frio
Uma a uma ficar nua.
As suas exuberantes vestes
Num tom castanho - acobreado
Serem arrancadas pelo vento
E rolarem pelo chão molhado
Num frenético rodopio.
Era o prenúncio do Inverno
Que se vai aproximando
Frio e intransigente
À espera da Primavera
Que chegará brevemente
Para vestir de novo as árvores
Com um tom verde - brilhante.
São Tomé
Paz Para o Mundo
Cessem os gritos
de fome e de terror
das crianças abandonadas,
desnutridas!
Sequem os rios
do pranto e da dor
e aflorem as puras fontes
de vergonha escondidas!
Clamem bem alto
as palavras de todos os poetas
Pela Paz do Mundo e pelo Amor,
como um bom presságio de profetas!
Obstrua-se
o curso da destruição
pelas guerras hediondas,
sem sentido!
Brote a fraternidade
em cada coração,
para que o mal seja sempre vencido
e só o Amor
seja engrandecido
neste planeta ainda belo
que está a ficar moribundo!
Haja Paz! Paz para o Mundo!
São Tomé
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