Poesia de Pedro Du Bois
CALMA
CALMA
na calmaria cede espaço ao cansaço.
Descansa o silêncio e se desentende
em ritos descontinuados. Desavenças
e calçadas ressoam passos. Acalma
o vento. Reclama ao vento a passagem.
Impressiona o sono em ideias aleatórias
de descobertas e conformismos. No
dito recupera da razão o lídimo saber
sobre a calma na alma despossuída.
Em passos atravessa a hora e despede
do gerânio a flor inacabada. Gira o Sol
em retorno: o dia permanece na explosão
sintética da espera. A calma na calúnia
desdita arrebenta os sinos entre torres.
O desafogo na morte: calma arrebatada
ao espírito. Acalma o corpo ao começo.
(Pedro Du Bois, inédito)
SOLO E ÁGUA
O solo absorve
aqüífera água. O poço
cancela
o isolamento: corda
caçamba.
Retiro o cesto e guardo a garrafa:
o vinho descansado
sugere o instante da embriaguez
o solo absolve
a água derramada.
(Pedro Du Bois, inédito)
TER
Na formação aleatória
e responsabilizada
acredito na suavidade da música
no encontro das esferas: a colisão
evitada céus estrelas combinadas
em esburacados espaços (negros)
na deformação trazida
aos olhares informes das cobranças
sei do absoluto mistério
nas informações transmitidas
ao menino criado em ordens
reunidas renuncio ao saber
das asperezas e me rendo: músicas
suavizam a finalidade na destruição
conformada das vivências.
(Pedro Du Bois, inédito)
http://pedrodubois.blogspot.com
Descansa o silêncio e se desentende
em ritos descontinuados. Desavenças
e calçadas ressoam passos. Acalma
o vento. Reclama ao vento a passagem.
Impressiona o sono em ideias aleatórias
de descobertas e conformismos. No
dito recupera da razão o lídimo saber
sobre a calma na alma despossuída.
Em passos atravessa a hora e despede
do gerânio a flor inacabada. Gira o Sol
em retorno: o dia permanece na explosão
sintética da espera. A calma na calúnia
desdita arrebenta os sinos entre torres.
O desafogo na morte: calma arrebatada
ao espírito. Acalma o corpo ao começo.
(Pedro Du Bois, inédito)
SOLO E ÁGUA
O solo absorve
aqüífera água. O poço
cancela
o isolamento: corda
caçamba.
Retiro o cesto e guardo a garrafa:
o vinho descansado
sugere o instante da embriaguez
o solo absolve
a água derramada.
(Pedro Du Bois, inédito)
TER
Na formação aleatória
e responsabilizada
acredito na suavidade da música
no encontro das esferas: a colisão
evitada céus estrelas combinadas
em esburacados espaços (negros)
na deformação trazida
aos olhares informes das cobranças
sei do absoluto mistério
nas informações transmitidas
ao menino criado em ordens
reunidas renuncio ao saber
das asperezas e me rendo: músicas
suavizam a finalidade na destruição
conformada das vivências.
(Pedro Du Bois, inédito)
http://pedrodubois.blogspot.com
Infelizmente, amigos, não acompanhei a mudança do blog. Assim, só agora foi que o localizei novamente. Como sempre, agradeço pela divulgação.
ResponderEliminar