Coluna de Maria Petronilho
Se eu partir
Se eu partir...
Se eu partir
Se eu partir...
quero voar
nas asas de teus braços,
mar!
Ilha não quero ficar!
Quero ver o despontar
no dia do teu olhar!
Quero contigo crescer,
vogar, adejar, pairar
como uma estrela
de milhares que entrevejo
nas asas de teus braços,
mar!
Ilha não quero ficar!
Quero ver o despontar
no dia do teu olhar!
Quero contigo crescer,
vogar, adejar, pairar
como uma estrela
de milhares que entrevejo
quando me queres amar!
Se eu partir, quero chegar
Se eu partir, quero chegar
a um mundo maior
onde seja lei querer
escutar, unir,
cativar!
Sublimação das Lágrimas
Não me façam viver às escuras!
não me ordenem a solidão!
nada tenho além da vida
e das exaltadas quimeras
que mantenho
quero ser alvorada
movendo as trevas
para que ninguém sofra
o tormento que me dilacera
e exponho
quando me desvendo
rogando
o amor intrínseco
nada mais quero senão
demudar a lágrima
onde seja lei querer
escutar, unir,
cativar!
Sublimação das Lágrimas
Não me façam viver às escuras!
não me ordenem a solidão!
nada tenho além da vida
e das exaltadas quimeras
que mantenho
quero ser alvorada
movendo as trevas
para que ninguém sofra
o tormento que me dilacera
e exponho
quando me desvendo
rogando
o amor intrínseco
nada mais quero senão
demudar a lágrima
em sorriso!
Cansada de Guerra!
Ondeia o pranto
pungente mar fundo
de sangue embotado
gerações tremendo
florinhas abrindo
e já se finando
de chacinas, basta!
qual bandeira erguida
Cansada de Guerra!
Ondeia o pranto
pungente mar fundo
de sangue embotado
gerações tremendo
florinhas abrindo
e já se finando
de chacinas, basta!
qual bandeira erguida
construa-se esperança
resolva-se a guerra
nem que por decreto
seja primavera!
resolva-se a guerra
nem que por decreto
seja primavera!
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