sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Poesia de Manuela Pittet


Poesia de Manuela Pittet


UTOPIA

Amor, sempre ele/ ela= Energia
 Essa busca incessante de harmonia
 Onde todas as criaturas habitam
 Multidimensionais, os espaços onde viajamos
 Os paradigmas que criamos
 Como Seres que somos
 Tão desconhecidos (ainda) do nosso interior...
 Alquimia, nirvana, pedra filosofal
 Desejo ainda poluído pelo medo
 Que timidamente pede e foge
 A iluminação que o atraí e repele (...),
 Nos desejos inconfessados da criação
 Que catalogamos nas páginas da utopia...
 Percentagem cerebral... Domínio!
 Controle da espiral, no A.D.N., domínio!
 Querer avançar e ainda inventar
 Colocando o sonho e o mental
 Nos cestos da fabulação...
 Utopia... ainda... Utopia
 Que dia após dia
 Sai do pó que impressionava as páginas
 Do Livro profundo onde se escondia...
 Se lavar nas ondas do conhecimento
 Tão desconhecidas do conceito racional
 Libertando poluição magnética
 No nosso corpo energético, imortal.
 O Amor surge em potência
 E oferece majestade à utopia
 Hoje não a olhamos com os mesmos olhos
 Hoje é ela que nos olha e sorri
 Que, mais do que uma imagem do mental
 Ela é, realidades do nosso poder de criação
 Algumas reluzentes outras tenebrosas
 Na construção de um todo...
 Libertai-vos homens
 O vosso poder de amar
 Vos transporta para além da utopia
 Agarrai esse poder!!!


O MEU AMOR

Eu amo a morte
 Porque ela não morre em mim (…)
 O meu pensamento não morre
 Porque eu mato a morte
 Com meus punhais de vida!…
 Viver a morte com vida
 Morrer a vida sem morte (…)
 E pronunciar as palavras
 Que nenhum ser humano aprendeu
 (Estas que meus olhos falam
 mas que teimosamente não querem ouvir…)
 enfim…
 esfregar meu corpo na areia da Terra prometida
 fazer amor com o sol e as estrelas
 e ser o feixe de luz
 que desmente a morte e a vida
 que é com seu calor e brilho
 A EXISTÊNCIA
 O IDEAL
 O SONHO…
 E ser assim, o Amor
 E os esposos da felicidade
 CASADOS PELO VENTO QUE AQUI NÃO SOPRA!…

(in: «Cartas da minha Alma»)

EIS-ME…

… Eis que se confirmam
 As certezas da imaginação racionalista
 E as incertezas do imprevisto onírico…
 Como pedras rolantes
De um planeta sem vida
Onde se inventam pássaros
 E se dança a monotonia
 Da racionalidade inexistência (…),
 Eis que chega
 O viajante « intemporal » !…
 Eis que felicito
 A ignorância do sábio
 E o orgulho do ignorante…
 Eis-me que cheguei
 Perante o incognoscível
 Da inteligência metafísica
 E o ocultismo
 Da sabedoria dogmática
 Enlatada de misticismo...
 EIS-ME QUE VOS CHEGO
 NA TARDE LONGA
 DA MINHA PARTIDA !…





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