Poesia de Cremilde Vieira da Cruz
ONDE MORAS, FELICIDADE?
Passei na rua onde moras, felicidade!
Ia ao teu encontro e deixei-te fugir,
Quando a noite, cheia de vaidade,
Veio para me castigar e denegrir.
Dia após dia, tempo sem idade,
Tentando encontrar-te sem o conseguir.
Meus olhos rasos de infelicidade,
Escondiam segredos de minha alma a fluir.
Chamava por ti, mas nunca me ouvias,
E eu procurava, procurava a medo,
A rua onde moras, ou onde vivias!
Nem sombra de ti, um gesto, ou leve rumor...
Nem a tua voz ou murmúrio em segredo
E eu tinha tanto que te dar, tanto amor!!!...
Cremilde Vieira da Cruz
Passei na rua onde moras, felicidade!
Ia ao teu encontro e deixei-te fugir,
Quando a noite, cheia de vaidade,
Veio para me castigar e denegrir.
Dia após dia, tempo sem idade,
Tentando encontrar-te sem o conseguir.
Meus olhos rasos de infelicidade,
Escondiam segredos de minha alma a fluir.
Chamava por ti, mas nunca me ouvias,
E eu procurava, procurava a medo,
A rua onde moras, ou onde vivias!
Nem sombra de ti, um gesto, ou leve rumor...
Nem a tua voz ou murmúrio em segredo
E eu tinha tanto que te dar, tanto amor!!!...
Cremilde Vieira da Cruz
FLORES DE SETEMBRO
Puseste a jarra no meu colo,
Quebraste meu coração.
Foi na Terra do Não,
Tempo de ocasião,
Aragem carregada de paixão.
Não foi nada, não!
Foram flores de Maio,
Ou talvez não.
Foram flores de Setembro.
Foi na Terra do Não.
Havia lágrimas nos odores da noite
E levavas-me pela mão.
Tu ias partir.
Eu ia partir.
Mas as flores,
As flores de Setembro,
Essas ficaram à beira do sonho,
Na Terra do Não,
Junto à lagoa azul,
Junto à vereda sem chão.
Bateram portas…
Estávamos à beira do vento.
Não foi nada, não,
Apenas nossa decisão.
Foi na Terra do Não.
Cremilde Vieira da Cruz
Puseste a jarra no meu colo,
Quebraste meu coração.
Foi na Terra do Não,
Tempo de ocasião,
Aragem carregada de paixão.
Não foi nada, não!
Foram flores de Maio,
Ou talvez não.
Foram flores de Setembro.
Foi na Terra do Não.
Havia lágrimas nos odores da noite
E levavas-me pela mão.
Tu ias partir.
Eu ia partir.
Mas as flores,
As flores de Setembro,
Essas ficaram à beira do sonho,
Na Terra do Não,
Junto à lagoa azul,
Junto à vereda sem chão.
Bateram portas…
Estávamos à beira do vento.
Não foi nada, não,
Apenas nossa decisão.
Foi na Terra do Não.
Cremilde Vieira da Cruz
Duas belas poesias que gostei de ler.
ResponderEliminarFraterno abraço
J.Carlos