Conto de Avómi (Cremilde Vieira da Cruz)
O NATAL DOS COELHINHOS AZUIS
Numa coelheira amarela viviam cinco Coelhinhos azuis que às vezes se vestiam de cores garridas, como vermelha, verde alface, amarela e outras cores que agora não me recordo, mas que davam muito nas vistas.
Aproximava-se o Natal e os Coelhinhos começaram a andar numa azáfama, fazendo compras para os familiares e amigos mais chegados. Ainda o Natal vinha sei lá onde, já eles andavam na floresta à procura dum ramo de árvore bonito, para fazerem a Árvore de Natal que, diziam eles, iriam enfeitar de maneira bem diferente do que haviam feito no Natal anterior.
Este Natal, - dizia o Coelhinho Tiago, havemos de fazer uns enfeites bem diferentes! concordam comigo? A nossa Árvore de Natal terá a enfeitá-la muitos bonequinhos e outros brinquedos que depois distribuiremos pelos nossos amiguinhos que não têm a sorte de ter tantos brinquedos como nós.
- Boa!!! – Disse o Coelhinho Miguel – Tiveste uma excelente ideia.
Fixe! – Exclamou a Coelhinha Rita – Afinal, vocês são mais inteligentes do que eu pensava! Não é que me considere a mais inteligente, mas às vezes vejo-vos fazer certas palermices e penso assim: - Estes dois Coelhinhos são tolinhos! Ainda bem que me enganei e que vocês até pensam nos Coelhinhos menos afortunados.
- Eu também penso! – Disse o Coelhinho Diogo –Julgam que eu não sou amigo de todos os Coelhinhos? Até já dei brinquedos meus a alguns que não têm tantos como eu!
- Vocês são mesmo “Daaaah.” – Acrescentou a Coelhinha Margarida – Não sabem que o Pai Natal só passa pelas nossas coelheiras mesmo no dia de Natal? Ele é muito pontual e vem sempre à meia-noite trazer os brinquedos que distribui por todos os Coelhinhos que lhe escreveram uma cartinha com o seu pedido!
- Às vezes O Pai Natal não deixa exactamente o que os Coelhinhos gostariam, mas isso é porque ele também tem muito em que pensar, e esquece-se – disseram os mais velhos.
- Eles estão a brincar connosco e não vão fazer nada do que estão a dizer? - disse a Coelhinha Rita - Eles são uns marotos e passam o tempo a tentar enganar-nos. Além disso, estão sempre à espera que os pais façam todas as tarefas, sejam elas quais forem. O que eles se esquecem é que, apesar de sermos mais novos, gostamos de ajudar os nossos pais e até de surpreendê-los, de vez em quando, por isso, vamos pedir-lhes para sermos nós a organizar tudo o que é alusivo ao Natal, incluindo a ceia. Eles vão aceitar a sugestão, não acham?
- Nós sabemos bem como convencê-los! – disse o Coelhinho Diogo – Não é verdade Coelhinha Margarida?
- Sim, sim! – exclamou a Coelhinha Margarida muito satisfeita - Poremos um bonito ramo, aquele mais bonito que encontrámos há dias na floresta e faremos uma bonita Árvore de Natal. Enfeitá-la-emos com muitos presentes, faremos uma Ceia de Natal à maneira com todas as iguarias que habitualmente se fazem nesta época.Terá que ser em muito maior quantidade, pois havemos de convidar os Coelhinhos das redondezas, cujos pais não têm possibilidades de fazer a Ceia de Natal.
- És uma boa Coelhinha! – Exclamaram todos, dirigindo-se à Coelhinha Margarida, pela ideia que teve.
- Obrigada, mas esta ideia partiu da Coelhinha Rita que pensa muito nos Coelhinhos que não têm brinquedos. Foi ela que me ensinou a pensar assim.
- Estou muito contente por teres memorizado as coisas que te tenho ensinado! – disse a Coelhinha Rita, à Coelhinha Margarida, com um sorriso de orelha a orelha.
- Ó Coelhinha Rita, pensas que eu sou alguma “Dah”? – Venham daí para darmos início às tarefas que temos em mente, ou daqui a pouco chega o Natal e não teremos nada feito. – Já agora, meninos Coelhinhos Miguel e Tiago, não pensem que vão passear e não nos ajudam...!
Avómi
(Cremilde Vieira da Cruz)
O NATAL DOS COELHINHOS AZUIS
Numa coelheira amarela viviam cinco Coelhinhos azuis que às vezes se vestiam de cores garridas, como vermelha, verde alface, amarela e outras cores que agora não me recordo, mas que davam muito nas vistas.
Aproximava-se o Natal e os Coelhinhos começaram a andar numa azáfama, fazendo compras para os familiares e amigos mais chegados. Ainda o Natal vinha sei lá onde, já eles andavam na floresta à procura dum ramo de árvore bonito, para fazerem a Árvore de Natal que, diziam eles, iriam enfeitar de maneira bem diferente do que haviam feito no Natal anterior.
Este Natal, - dizia o Coelhinho Tiago, havemos de fazer uns enfeites bem diferentes! concordam comigo? A nossa Árvore de Natal terá a enfeitá-la muitos bonequinhos e outros brinquedos que depois distribuiremos pelos nossos amiguinhos que não têm a sorte de ter tantos brinquedos como nós.
- Boa!!! – Disse o Coelhinho Miguel – Tiveste uma excelente ideia.
Fixe! – Exclamou a Coelhinha Rita – Afinal, vocês são mais inteligentes do que eu pensava! Não é que me considere a mais inteligente, mas às vezes vejo-vos fazer certas palermices e penso assim: - Estes dois Coelhinhos são tolinhos! Ainda bem que me enganei e que vocês até pensam nos Coelhinhos menos afortunados.
- Eu também penso! – Disse o Coelhinho Diogo –Julgam que eu não sou amigo de todos os Coelhinhos? Até já dei brinquedos meus a alguns que não têm tantos como eu!
- Vocês são mesmo “Daaaah.” – Acrescentou a Coelhinha Margarida – Não sabem que o Pai Natal só passa pelas nossas coelheiras mesmo no dia de Natal? Ele é muito pontual e vem sempre à meia-noite trazer os brinquedos que distribui por todos os Coelhinhos que lhe escreveram uma cartinha com o seu pedido!
- Às vezes O Pai Natal não deixa exactamente o que os Coelhinhos gostariam, mas isso é porque ele também tem muito em que pensar, e esquece-se – disseram os mais velhos.
- Eles estão a brincar connosco e não vão fazer nada do que estão a dizer? - disse a Coelhinha Rita - Eles são uns marotos e passam o tempo a tentar enganar-nos. Além disso, estão sempre à espera que os pais façam todas as tarefas, sejam elas quais forem. O que eles se esquecem é que, apesar de sermos mais novos, gostamos de ajudar os nossos pais e até de surpreendê-los, de vez em quando, por isso, vamos pedir-lhes para sermos nós a organizar tudo o que é alusivo ao Natal, incluindo a ceia. Eles vão aceitar a sugestão, não acham?
- Nós sabemos bem como convencê-los! – disse o Coelhinho Diogo – Não é verdade Coelhinha Margarida?
- Sim, sim! – exclamou a Coelhinha Margarida muito satisfeita - Poremos um bonito ramo, aquele mais bonito que encontrámos há dias na floresta e faremos uma bonita Árvore de Natal. Enfeitá-la-emos com muitos presentes, faremos uma Ceia de Natal à maneira com todas as iguarias que habitualmente se fazem nesta época.Terá que ser em muito maior quantidade, pois havemos de convidar os Coelhinhos das redondezas, cujos pais não têm possibilidades de fazer a Ceia de Natal.
- És uma boa Coelhinha! – Exclamaram todos, dirigindo-se à Coelhinha Margarida, pela ideia que teve.
- Obrigada, mas esta ideia partiu da Coelhinha Rita que pensa muito nos Coelhinhos que não têm brinquedos. Foi ela que me ensinou a pensar assim.
- Estou muito contente por teres memorizado as coisas que te tenho ensinado! – disse a Coelhinha Rita, à Coelhinha Margarida, com um sorriso de orelha a orelha.
- Ó Coelhinha Rita, pensas que eu sou alguma “Dah”? – Venham daí para darmos início às tarefas que temos em mente, ou daqui a pouco chega o Natal e não teremos nada feito. – Já agora, meninos Coelhinhos Miguel e Tiago, não pensem que vão passear e não nos ajudam...!
Avómi
(Cremilde Vieira da Cruz)
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