sexta-feira, 29 de julho de 2011

Mandioca. Raiz brasileira por excelência, ela é citada por Pero Vaz de Caminha, nas suas cartas a Portugal.

Para fazer farofa

Aprovada por Dilma Rousseff, farinha de mandioca da agricultura familiar de Alagoas chega a mais de 2,5 mil pontos de venda em todo o Brasil

Edivaldo Junior
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Presidente Dilma Rousseff lança programa em Arapiraca
Ciclo do algodão? Do café com leite? Da cana-de-açúcar? Aprendemos na escola que essas foram as principais e mais importantes culturas na construção do Brasil. Mas alguém precisa reescrever a história e dedicar um capítulo especial à mandioca. Raiz brasileira por excelência, ela é citada por Pero Vaz de Caminha, nas suas cartas a Portugal. A primeira Constituição do Brasil, de 1823, denomina-se popularmente como Constituição da Mandioca, com o País ainda sob a batuta de dom Pedro I.

O nome com que veio a ser conhecida a constituição (segundo o Wikipedia) deveu-se ao modo com que o império instituiu o voto indireto censitário, “em que os eleitores do primeiro grau (paróquia), tinham que provar uma renda mínima de 150 alqueires de farinha de mandioca. Eles elegeriam os eleitores do segundo grau (província), que necessitavam de uma renda mínima de 250 alqueires. Estes últimos, elegeriam deputados e senadores, que precisavam de uma renda de 500 e 1000 alqueires respectivamente, para se candidatarem”.

Menos de dois séculos depois, quanta mudança. A mandioca ainda é uma cultura nacional. Continua sendo uma das poucas plantas cultivadas em todos os Estados brasileiros. Mesmo assim, está perdendo espaço, sendo banida dos restaurantes – até os mais populares – e ganhando espaços cada vez mais acanhados nas gôndolas dos supermercados.

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