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Cavalhadas de São Pedro, a festa na Ribeira Grande nos Açores As Cavalhadas de São Pedro na Ribeira Grande, para além da tradição que representam, constituem um dos pontos altos das festas concelhias que comemoram a elevação da vila a cidade, há 30 anos. Recriando um torneio medieval, as Cavalhadas são uma manifestação secular, que acontece anualmente na Ribeira Grande, e que leva àquela cidade da costa Norte de S.Miguel, milhares de forasteiros. O desfile dos cavaleiros, vestidos de branco com capas e faixas vermelhas, tem o seu início no Solar de Mafoma, pelas 11:00 locais, onde segundo o regulamento municipal são avaliados por um jur Finda a avaliação dirigem-se, cornetas soando, para a Igreja de São Pedro, na Ribeira Seca, onde prestam homenagem ao padroeiro. Depois, os cavaleiros, "incluindo mulheres e crianças na sua maioria da freguesia da Ribeira Seca", cavalgam até aos Paços do Município, onde haverá "uma embaixada de cortesia junto das autoridades municipais e regionais". A autarquia decidiu este ano recuperar a velha tradição das Cavalhadas infantis, esperando-se a participação de mais de quatro dezenas de crianças, trajadas a rigor, com traje de cavaleiro e montadas em cavalos de madeira. As Cavalhadas infantis desfilam a partir das 10:00 locais, de quarta-feira, "com uma embaixada na Igreja de São Pedro, na Ribeira Seca e Igreja dos Frades, rumando depois a caminho dos Paços do Concelho. As Cavalhadas infantis fazem parte de um projecto educativo do Museu Municipal, e de acordo com a autarquia, o evento pretende "resgatar da memória local, sobretudo das freguesias de Santa Bárbara e de Ribeira Seca, as imitações que o mundo infantil fazia da Cavalhada adulta e despertar as crianças e jovens para a riqueza dessa manifestação etnográfica". Das festas do concelho, que decorrem até 3 de julho,consta também uma sessão comemorativa, na quarta-feira, onde serão condecoradas cinco personalidades e instituições do concelho, que "se distinguiram pelo significativo contributo na área cultural, social, económico e humanitário". |
Zita Ferreira Braga
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