sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Não caia do cavalo (nem da bicicleta). - Crónica de Haroldo P. Barboza



Não caia do cavalo (nem da bicicleta). - Crónica de Haroldo P. Barboza

 Na administração pública, copiar uma boa idéia que já deu certo em vários lugares não é plágio. Uma virtude de segundo grau. A de primeiro grau é aquela inédita que corre diversos riscos por ser testada já na primeira aplicação tendo a população como cobaia.

Em várias partes do mundo há muitos anos diversos centros urbanos adotaram a prática de incentivar a população a usar bicicletas para o lazer e deslocamento profissional. As vantagens de tal medida são claras e amplamente conhecidas. Existem mínimos detalhes negativos.

A Prefeitura do RJ, em parceria com um banco particular, implantou este projeto para que a população comece a adquirir tal hábito saudável. Até aí, tudo bem. No entanto, para incutir tal prática na mente de uma população que não tem como característica as atitudes mais saudáveis e econômicas, nos parece que alguns atos precisariam ser consolidados ANTES de colocar os veículos à disposição dos usuários que precisam se cadastrar para usar tal serviço alugado. Entre estes atos que faltaram, os mais evidentes são:

- um programa de propaganda na mídia para avisar aos nossos motoristas (aos mal educados principalmente) que passem a ter mais atenção com o surgimento destes veículos em grande escala;
-asfaltar as ruas de forma adequada, pois as «crateras», calombos e ralos destampados servem como armadilhas que obrigarão os condutores a desvios inesperados com altos riscos de atropelamentos;




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